O comandante garantiu que, quando voltar a Angola, vai manter um contacto com o "obreiro” do monumento, com o objectivo de saber como serão as fases posteriores do projecto, para a requalificação e construção de uma estátua no local.

"Farei um relatório dos locais que eu visitei e outros em que não visitei, para vermos o que podemos fazer, para preservar a história daqueles que lutaram para uma África do Sul livre, mas que não puderam gozar desta liberdade e, hoje, estão deitados aqui como soldados desconhecidos”, disse.

Wiseman Mbembo lembrou, ainda, que mais de 300 soldados passaram pelo município dos Dembos, tendo adiantado não estar em condições de precisar o número exacto de guerrilheiros, dadas as medidas de segurança que eram impostas na época.

"Tivemos vários destacamentos e eram muitos os jovens soldados que vinham da África do Sul para serem treinados aqui, nos Dembos, de 1985 a 1987. Eram mais de 300 soldados, mas o número exacto não consigo precisar”, frisou, acrescentando que a comitiva perdeu, na época, cerca de 27 soldados, no período em que começou a embarcar nas terras de Quibaxe, para o treinamento militar.

"O meu interesse primário é que as minhas raízes estão aqui”, disse.

Edvaldo Lemos| Quibaxe