Neste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.
O Presidente cessante da SADC, Félix Antoine Tshisekedi, defendeu a livre circulação de pessoas e bens como estímulo ao desenvolvimento do turismo inter-regional, reforço do intercâmbio, interacção cultural, interpessoal, social e o comércio na região.
"É encorajador que os membros adoptem cada vez mais acordos bilaterais de isenção de vistos e temos de felicitar e encorajar estas políticas a nível multilateral em relação à nossa comunidade”, disse, para em seguida exortar a implementação do protocolo de mobilidade de pessoas na região da SADC.
"Gostaria em nome da comunidade felicitar o Botswana e a Namíbia por terem aberto a via, tendo permitido que os seus cidadãos atravessem a fronteira sem necessariamente precisar de passaporte”, acrescentou Félix Tshisekedi.
"Na verdade, a livre circulação de pessoas e bens contribui para estimular o turismo inter-regional, reforçar o intercâmbio e interação cultural, interpessoal, social e comercial e os investimentos na região”, argumentou.
O Chefe de Estado da RDC disse, também, que seria omisso se não fizesse referência ao clima de confiança que reina entre os povos da região e a lucidez que orienta os debates. "Não vejo como devia ser feito de outra forma, considerando que queremos fazer do nosso continente um espaço seguro para a circulação de pessoas e bens”, destacou.
Félix Tshisekedi encorajou as Forças de Defesa e Segurança "a continuarem a trabalhar a fim de combater, desmantelar e dissuadir as redes criminosas e terroristas, que abusam da liberdade de circulação que pretendemos ter na nossa região”, sublinhando a necessidade de "erradicar a pobreza através de uma maior interacção regional”, por intermédio da "implementação de programas e projectos com impacto visível na vida dos cidadãos”.
Dia da SADC
Numa mensagem por ocasião do Dia da SADC, o Presidente cessante da organização regional revelou que "desde a sua criação, em 1980, a SADC tem demonstrado solidariedade e unidade inabaláveis na abordagem dos muitos desafios que a região enfrenta”, ressaltando o facto de a região gozar de paz e segurança relativamente estáveis, "apesar das ameaças recorrentes à segurança de alguns Estados-membros da SADC, incluindo a RDC e Moçambique.
"Gostaria de reconhecer a dedicação e liderança de Sua Excelência o Dr. Hage Geingob, Presidente da República da Namíbia e Presidente do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC, bem como a dedicação demonstrada pelos funcionários de várias estruturas regionais, que têm uma responsabilidade crucial e contribuem incansavelmente para garantir que a nossa região permaneça pacífica e estável”, frisou.
A região da SADC, segundo ainda Félix Tshisekedi, alcançou uma série de marcos que servem de orgulho, com realce para o bom desempenho patenteado pela organização, como mostra o Índice de Integração Regional Multidimensional da Comissão da União Africana, que atribuiu à SADC uma pontuação elevada em termos de integração regional, em termos de integração financeira, infra-estrutura, comercial e ambiental.
"Permitam-me que aproveite esta oportunidade para encorajar os funcionários dos Estados-membros da SADC, incluindo os embaixadores e altos comissários da SADC em todo o mundo, bem como os meios de comunicação social, a intensificarem os seus esforços de sensibilização sobre a SADC, o seu papel, mandato e realizações. A SADC continua a ser relevante e continuará a sê-lo durante muito tempo”, afirmou.
O Presidente Félix Tshisekedi, recorde-se, passou o testemunho ao homólogo angolano, João Lourenço, da presidência da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para os próximos 12 meses.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom José Manuel Imbamba, reconheceu, sábado, no município de Caungula, província da Lunda-Norte, que ao longo dos 22 anos de paz e reconciliação nacional, o país conseguiu alavancar muita coisa, mediante à criação de boas infra-estruturas, tendo apontado a ausência da construção da mentalidade humana como o “elo mais fraco“ nesta importante caminhada para a construção integral da vida dos angolanos.
O arcebispo católico sublinhou que o desenvolvimento deve ser fruto de uma justiça social equitativa, que promova, essencialmente, o bem-estar e o progresso, visando o cresimento com incentivo ao mérito
Um total de 78 infra-estruturas de impacto social, do conjunto de 167 projectos que compõem a carteira do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), na província de Benguela, foram concluídos e inaugurados, desde 2022 até princípio deste ano.
Numa conversa aberta com dezenas de jovens residentes no exterior, o Presidente da República apresentou a situação do país, destacou os progressos registados nos últimos anos e reiterou o convite aos cidadãos na diáspora para ajudarem o país a crescer. Eis a íntegra das declarações do Chefe de Estado:
Angola e a Organização das Nações Unidas (ONU) lançaram, esta terça-feira, em Luanda, o projecto Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima, sob o lema “Promovendo Investimentos Sustentáveis em Angola”.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) do município de Dala, província da Lunda Sul, realizaram segunda-feira (29), uma campanha de sensibilização aos banhistas que frequentam o rio Tchiwumbue.
O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apresentou, esta terça-feira, condolências e manifestou solidariedade às autoridades e ao povo do Quénia, pelas inundações que já causaram mais de uma centena de mortos naquele país.