Um total de 675 milhões de kwanzas foi gasto no Programa Integrado de Desenvolvimento Local de Combate à Pobreza, durante o primeiro trimestre deste ano, na província do Cuando Cubango, em projectos que visam a melhoria das condições de vida das populações.
O projecto de expansão Mulheres na Agricultura Angolana, da Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID) nas províncias de Benguela, Huambo e Bié foi lançado, esta quinta-feira, no âmbito do desenvolvimento do Corredor do Lobito.
O troço que liga a cidade do Luena até à localidade do Boma, num percurso de 30 quilómetros, vai ser requalificado ainda neste primeiro semestre do ano em curso, garantiu o governador do Moxico.
Ernesto Muangala fez tal garantia durante uma visita de constatação das obras do novo centro prisional, que está a ser construído na localidade do Boma, extremo Leste da cidade do Luena.
Para maior circulação de pessoas e bens que, actualmente, se faz com muitas dificuldades, o governador provincial assegurou que a Administração Local do Estado vai assumir a reabilitação deste troço partindo do Quilómetro Cinco, na Estrada Nacional 180, até ao referido centro prisional.
O governante realçou que a Administração Municipal do Moxico e o Gabinete Provincial de Infra-estruturas e Serviços Técnicos estão a trabalhar na contratação e simplificação para a adjudicação da empreiteira que se vai encarregar da obra.
Reconheceu que as condições de transitabilidade deste troço deixam muito a desejar, tendo afirmado que a obra deve começar nos próximos meses, com vista à facilitação e melhorar a circulação da população e transportação de reclusos.
Ernesto Muangala manifestou satisfação pelas condições postas naquele centro prisional e enalteceu o empenho do Ministério do Interior pelos esforços que têm sido imprimidos para a construção do empreendimento, que vai contribuir na redução da superlotação da cadeia do Luena.
O director provincial dos Serviços Prisionais no Moxico, subcomissário prisional Victorino Cambinda, avançou que a obra teve início, em 2014, e está implantada numa área de 24 mil metros quadrados e vai dispor de seis blocos, com uma capacidade para albergar 816 reclusos de ambos os sexos.
Além de outros serviços complementares, a Cadeia do Boma vai, ainda, possuir um posto médico, lavandaria, cozinha, escola com quatro salas de aula e sistema de alarme.
O subcomissário prisional referiu que a Cadeia do Luena tem capacidade para 250 reclusos e, neste momento, alberga 375, mais 125 acima da capacidade de lotação normal.
Sobre a inauguração da nova cadeia, Victorino Cambinda disse que o estabelecimento prisional está, praticamente, concluído e cabe à direcção central dos Serviços Prisionais marcar a data da sua entrada em funcionamento, prevista para este ano.
Sobre as dificuldades ainda existentes, o responsável apontou a falta de iluminação, mau estado da via de acesso, escassez de viaturas para transporte de reclusos, camião cisterna de água, ambulância, motorizadas e um tractor, este último meio para ajudar nos trabalhos a nível dos mil hectares de campo agrícola.
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