O Banco Nacional de Angola (BNA) retirou, as licenças a duas instituições financeiras não bancárias, nomeadamente a Cumbila Bié e a StarPay, com fundamento na violação reiterada das leis e regulamentos que disciplinam a sua actividade.
O ministro da agricultura e florestas, António Francisco de Assis, reiterou, numa das fazendas agrícolas, constituída no quadro do projecto “Terra do Futuro”, município da Quibala, província do Cuanza-Sul, que o ministério que tutela vai continuar a apoiar os jovens empresários agrícolas, no sentido de garantir o produtividade das fazendas, para o alcance das metas preconizadas pelo Executivo.
O presidente da Câmara de Comércio Angola – China (CAC), Luís Cupenala, afirmou, recentemente, em Luanda, que o volume das trocas comerciais entre os dois países atingiu, em 2022, a cifra dos 30 mil milhões de dólares norte-americanos.
Ao discursar, durante a Gala de Festival da Primavera 2023, alusiva ao 3º aniversário da Associação Geral de Empreendedores de Chuan Yu da China em Angola, enquadrado nas celebrações dos 40 anos das relações bilaterais entre Angola e a República Popular da China, esclareceu que os investimentos são reveladores da consistência e ascendente existente no fluxo de negócio entre os países.
"Estamos em crer que, até ao fim de 2022, as trocas co-merciais terão atingido 30 mil milhões de dólares. Isso significa que há, de facto, o fomento do investimento privado em Angola, crescimento da economia, aumento e geração da riqueza nacional, alargamento da renda das famílias e a dinâmica da economia”, referiu, sublinhando em seguida que, tal realidade, tem proporcionando, também, oportunidade para o fomento do empreendedorismo e da empregabilidade.
Luís Cupenala garantiu que a presença do investimento privado na relação entre os dois países é "muito forte”, tendo destacado o permanente crescimento das trocas comerciais.
Revelou, a título de exemplo, que os dados estatísticos fornecidos pelo Ministério do Comércio da China, em 2020, apesar da Covid-19, indicarem que o stock de investimento estava a volta de 2.71 mil milhões de dólares, em fábricas, centros comerciais e centros tecnológicos, realçando que a cifra subiu para 2.77 mil milhões de dólares, em 2021, sem incluir o sector petrolífero.
"Estamos a falar em 200 milhões de dólares do fluxo de investimento privado directo da China para Angola só em 2021. Portanto, em 2022, nos primeiros dez meses, ou seja, até Outubro, o fluxo de investimento privado atingiu os 295 milhões de dólares, tendo o stock de investimento atingido 24 mil milhões de dólares, incluindo o sector petrolífero”, esclareceu.
O responsável da Câmara de Comércio Angola – China enfatizou que os números revelados por si, atestam, em absoluto, que houve um crescimento exponencial duramente o ano de 2022 e, que, nos próximos cinco anos, com o aprofundar das relações entre os dois países, há perspectivas de aumentarem ainda mais.
"Há investimento privado muito grande, com perspectivas de surgirem novos centros comerciais, centros tecnológicos, fábricas a serem construídas e acho que o que nos anima é a estratégia e o posicionamento da China para o continente africano, para o mundo e, essencialmente, para Angola”, disse.
Recordou, a finalizar, que durante a abertura da Conferência Ministerial realizada em Dakar, em 2021, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, realçou a necessidade do aumento de investimentos e incentivou as empresas privadas para que, nos próximos três anos, se faça um investimento de mais de 10 mil milhões de dólares. "Acho que o ambiente é demasiado animador e as condições vão melhorar”, regozijou-se Luís Cupenala.
Investimento privado
A parceria entre Angola e China, no capítulo do investimento privado, prevê gerar para Angola, nos próximos cinco anos, aproximadamente 40 mil postos de emprego, afirmou o presidente da Associação Geral de Empreendedores de Chuan-yu em Angola, Zheng Gang.
Embora admita não ser possível antever, com exactidão, o volume de negócios que a China poderá ter em Angola, nos próximos cinco anos, o empresário chinês assegurou que a associação pode investir no nosso país, até ao ano 2027, aproximadamente, um bilião de dólares em Angola.
"Com este investimento, a associação vai criar, aproximadamente, 40 mil empregos para Angola nos próximos cinco anos”, assegurou, para em seguida revelar que, além do petróleo, os empreendedores chineses têm muito interesse na "área industrial e em projectos na agricultura, pesca e construção civil”.
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