Sociedade

Três edifícios em Luanda são demolidos nos próximos dias

Miguel Brás

Jornalista

O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, anunciou, para os próximos dias, a demolição do Lote 1, no Prenda, e os edifícios 82 e São José, na Avenida Comandante Valódia, em Luanda.

26/03/2024  Última atualização 08H40
Lote 1do bairro Prenda vai ser demolido por representar perigo aos ocupantes © Fotografia por: Arquivo
Em declarações à Rádio Nacional de Angola, à margem do Conselho Consultivo do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, o governante acrescentou que, além dos três prédios, em Luanda, o edifício da FAP, no Huambo, será, igualmente, demolido, em breve.

Carlos Alberto dos Santos fez saber, também, que foram registados mais de 500 edifícios degradados em todo o país, entretanto, deste número, pelo menos 100 representam perigo à população. Sem avançar a data para a demolição dos edifícios, o ministro adiantou que o Governo está a trabalhar no sentido de criar condições para alojar os moradores dos prédios afectados.

Edifício São José

Trinta dias é o tempo que os técnicos do Governo Provincial de Luanda e do Laboratório de engenharia de Angola têm para avaliar o estado técnico do edifício "236”, também conhecido por "São José”, no distrito urbano do Sambizanga.

De acordo com Cláudio Revelas, administrador- adjunto para a área Técnica, Infra-estruturas do município de Luanda, decorrem os trabalhos com os técnicos do Governo da Província e do laboratório de engenharia de Angola para a obtenção dos resultados definitivos e  recuperação ou não do edifício. Tal como afirmou o ministro Carlos Alberto dos Santos, o responsável garantiu estarem em curso estratégias para o melhor realojamento dos moradores.

Por sua vez, os moradores do edifício denunciam a invasão das suas propriedades, mas Cláudio Revelas desmente a denúncia, afirmando que, temporariamente, está interdito o acesso ao edifício. "Até ao momento, o edifício está sob a protecção da nossa Polícia. Há, também, a permanência da equipa dos Bombeiros” disse o administrador-adjunto.

O Jornal de Angola soube dos moradores que estes ficarão em casa de familiares até que se defina um lugar para o realojamento.

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