O Chefe de Estado, João Lourenço, visitou, este domingo, os pacientes e o corpo clínico do Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, encontra-se já no Qatar, mandatado pelo Presidente João Lourenço, para representar o país na cerimónia de assinatura do Acordo de Paz entre o Governo do Tchad e os Movimentos Políticos-Militares, a ter lugar segunda-feira, em Doha.
O Executivo defende, no quadro das acções de modernização da Administração Pública, que a Transição Digital deve ser a solução para se levar os serviços a todos os cidadãos, observando-se, para tal, uma operacionalização eficaz, que tenha em conta a extensão territorial do país.
A perspectiva do Executivo foi avançada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, tendo reconhecido, a propósito, que a dimensão territorial configura-se como imperativo "bastante desafiante". O governante partilhou esta posição durante a Conferência Mundial sobre a Transição Digital na Administração Pública, que decorreu, em Luanda, na última quinta-feira.
Ao tomar a palavra, na qualidade de "anfitrião", Adão de Almeida sublinhou que "a extensão territorial de Angola, consubstanciada em 1.246.700 km2, que a tornam o 22º maior país do mundo e o 7º do continente africano, representa, sem dúvida, um desafio gigantesco levar os serviços públicos a todos os cidadãos.
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República tornou público, na quinta-feira, está para breve a aprovação da Agenda da Transição Digital para a Administração Pública 2022-2027, onde a variável demográfica apresenta-se, igualmente, como um dos vários desafios que o Executivo tem de enfrentar nesse caminho ambicioso.
Segundo as projecções do Instituto Nacional de Estatística (INE)para 2022, o país tem pouco mais de 33 milhões de habitantes, destes, cerca de 64 por cento constituem a população urbana e 36 a população rural. Do total avançado, prosseguiu, 15 milhões, que representam 45 por cento da população, têm entre 15 e 49 anos, e a idade mediana nacional é de 17 anos.
Adão de Almeida fez saber que, tendo em conta os desafios do Executivo, "impõem-nos uma visão de futuro". De acordo com as projecções do INE para 2050, acrescentou, a população angolana deverá duplicar, devendo posicionar-se em quase 68 milhões de habitantes, dos quais 40 milhões vão constituir a população urbana e 28 milhões a rural.
Mais de 35 milhões, correspondente a 51 por cento da população, segundo os dados, estima-se que vão estar entre os 15 e 49 anos, e a idade mediana nacional será de aproximadamente 23 anos. Prevê-se que a província de Luanda tenha, em 2050, quase 17 milhões de habitantes.
O ministro de Estado Adão de Almeida sublinhou que "é para esta realidade que temos de preparar a Administração Pública, tendo em conta a demanda de serviço público que se avizinha". Justificou que o modo tradicional que predomina "na nossa Administração Pública não tem capacidade de resposta".
Apesar dos desafios destacados, referiu que as projecções demográficas oferecem, por outro lado, um potencial de oportunidades que devem ser aproveitadas. De acordo os dados, reforçou, 63 por cento da população tem menos de 25 anos, o que representa uma grande oportunidade de transformação.
Na ocasião, o governante considerou a Agenda da Transição Digital da Administração Pública em Angola um instrumento necessário, incontornável e inadiável, "se quisermos estar à altura da demanda actual e das exigências do futuro.
No seu entender, uma Transição Digital da Administração Pública, feita de modo integrado, rigoroso e coordenado, é a mais importante condição para se chegar mais longe, rápido e com maior eficiência.
O Executivo, sob liderança do Presidente da República João Lourenço, realçou, tem desenvolvido acções com vista a simplificação de actos e procedimentos para a contínua desburocratização do agir administrativo e a digitalização da Administração Pública.
Um relacionamento marcado por desilusões
O ministro de Estado lembrou que a história do Estado e da sua relação com o
cidadão é marcada por uma permanente conexão entre prestação e demanda de
serviço, entre a capacidade de prestar e a exigência da prestação.
Ao longo da história, disse, esta relação tem registado altos e baixos, não poucas vezes, e pelas mais diferentes razões, o relacionamento entre o Estado e o cidadão é, também, marcado por uma desilusão, em relação ao serviço prestado pelo Estado. "A desilusão e o descontentamento, contudo, têm sido o principal móbil para a necessidade permanente de reformar o Estado e buscar novas soluções.
Para Adão de Almeida, as crises de relacionamento têm sido respondidas com "reinvenções” do Estado na sua forma de ser e de agir. Desde a construção do Estado-Nação, passando pelo Estado liberal ou optando pelo Estado social, os decisores públicos têm sido incentivados a buscar modelos capazes de tornar o Estado mais preparado para responder à crescente demanda dos cidadãos por serviços.
Mais do que elaborações ideológicas, dogmas e prisões a padrões, a Administração Pública precisa de ambição, audácia e pragmatismo na busca de soluções, sob pena de a sua relação com os cidadãos se transformar numa desilusão endémica.
"O mundo de hoje é caracterizado por mutações rápidas e constantes em todos os domínios. A noção que temos hoje do tempo e da urgência na transformação dos fenómenos é completamente distinta da que tínhamos há algumas décadas", concluiu.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Presidente da República, João Lourenço, manifestou hoje a vontade em continuar a fortalecer as relações de amizade e de cooperação existentes entre Angola e Côte d’Ivoire, para o bem-estar da população dos dois países.
O líder do MPLA e candidato a Presidente da República, João Lourenço, participou, este domingo, em Luanda, num passeio de bicicleta, integrado num acto de apoio a sua candidatura nas Eleições Gerais de 24 de Agosto.
Até Dezembro deste ano, a companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) vai implementar voos de ligação entre as cidades do Uíge, Cabinda e Kinshasa (República Democrática do Congo), anunciou ontem, o líder do MPLA, sendo ovacionado pela população que o acompanhava atentamente. Ouvia-se, entre gritos e assobios, que era uma boa "notícia".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerou improcedente a reclamação do Partido Humanista de Angola (PHA) sobre determinados aspectos da Lei Eleitoral, por ser submetida fora do prazo. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da sessão plenária extraordinária daquele órgão.
O líder do MPLA e candidato a Presidente da República, João Lourenço, participou, este domingo, em Luanda, num passeio de bicicleta, integrado num acto de apoio a sua candidatura nas Eleições Gerais de 24 de Agosto.
Até Dezembro deste ano, a companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) vai implementar voos de ligação entre as cidades do Uíge, Cabinda e Kinshasa (República Democrática do Congo), anunciou ontem, o líder do MPLA, sendo ovacionado pela população que o acompanhava atentamente. Ouvia-se, entre gritos e assobios, que era uma boa "notícia".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerou improcedente a reclamação do Partido Humanista de Angola (PHA) sobre determinados aspectos da Lei Eleitoral, por ser submetida fora do prazo. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da sessão plenária extraordinária daquele órgão.
O presidente do P-Njango, Dinho Chingunji, disse, ontem, em Moçâmedes, província do Namibe, que, caso vença as Eleições Gerais de 24 de Agosto, vai apostar na juventude, por ser a franja maioritária da sociedade angolana e que está “bem preparada para conduzir, com eficiência, os destinos do pais”.
Os representantes das forças políticas e coligação de partidos, na província do Cuando Cubango, concorrentes às próximas eleições gerais de 24 de Agosto , garantiram, na cidade de Menongue, estarem preparados para “mergulharem” mata adentro, ao encontro das comunidades das zonas de difícil acesso e convencer as pessoas a votarem nos seus programas de governação.
O representante permanente de Angola Junto da União Africana (UA), embaixador Francisco José da Cruz, integra a Missão de Observação Eleitoral conjunta de curto prazo da UA e do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que vai acompanhar as Eleições Gerais no Quénia do dia 9 deste mês.