O presidente da Associação de Tradutores e Intérpretes de Angola (ATIA) defendeu, quarta-feira, em Luanda, a criação de centros de formação profissional de excelência, para elevar os níveis de capacitação, qualificação e certificação dos técnicos do sector.
Em exclusivo ao Jornal de Angola, Caetano Capitão referiu que o país dispõe de 75 profissionais, para tradução de línguas nacionais, estrangeiras e gestual. A aposta no investimento deste tipo de profissão constitui, para o responsável, uma alavanca para as instituições públicas e privadas.
A preocupação actual, avançou, é o enquadramento social dos profissionais do sector, dentro de um qualificador ocupacional, de forma que sejam mais valorizados e assim se possa, também, reduzir a busca constante de profissionais estrangeiros para determinados trabalhos no país.
Apesar da profissão ser nova em Angola , reconheceu que a valorização dos profissionais da área é imprescindível para o contributo sócio-económico.
"Os membros da associação inscritos na base de dados dispõem de capacidade para traduzir todas as línguas, desde as nacionais, estrangeiras e até gestuais, excepto as que não têm representatividade em Angola”, avançou.
Em relação à importância deste segmento, Caetano Capitão explicou que a tradução é essencial na facilitação da comunicação de distintas línguas, por ajudar na compreensão de alguns dos idiomas, apesar das complexidades da línguas.
Em todo o mundo, adiantou, celebra-se o 30 de Setembro, como Dia Internacional da Tradução.
A data, referiu, foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objectivo de homenagear o trabalho dos profissionais de línguas, pelo papel desempenhado na aproximação dos países, na promoção do diálogo, compreensão e cooperação.
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