O escritor angolano, Henrique Sungo, levou as obras infanto-juvenis “A esperança da Welwitshia” e “ Minhas roupas minhas raízes” para as crianças da comunidade da Guiné Bissau em Luxemburgo.
O espaço cultural e turístico da Gruta de Ondimba, situada 22 quilómetros a oeste da cidade do Lubango, está encerrado por um período de 45 dias, em consequência das inundações provocadas pelas chuvas que caem, com frequência em várias localidades da província da Huíla.
A criação de novos factos culturais na diáspora é o foco da exposição multidisciplinar “Africaki”, que acolhe desde segunda-feira, no Hotel Pauster, na cidade de Rennes, em França, trabalhos artísticos de diferentes criadores africanos, residentes e não residentes naquele país europeu.
A mostra tem obras de vários estilos artísticos e prolonga-se até ao dia 29 deste mês. A actividade está a ser promovida pela artista e escritora angolana Isabel Vicente "Belitaabell”, que levou para a mostra trajes africanos feitos com panos samakaka, tecido tradicional dos Muíla, povos do Sul de Angola.
As roupas caracterizam-se pelas cores vermelho, branco, amarelo, preto ou branco e preto com símbolos geométricos. No espaço de Isabel Ferreira, apresenta um conjunto de vassouras de palitos tradicionais decoradas que estão a proporcionar um cenário diferente, como forma de simbolizar e valorizar os costumes dos angolanos.
Quem visita a mostra pode, ainda, ter a possibilidade de comprar o mais recente livro da escritora, "Kissângua Agridoce”, apresentado em Angola, na última quinzena do mês de Abril, no Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA), em Luanda.
O livro reúne, além de poemas da autora, três textos críticos que fazem uma reflexão sobre a obra de Isabel Ferreira, assinados pela professora de Literatura Rosângela Rauen, pelo jornalista Carlos Gonçalves e pela artista Elenira Vasconcelos Silva.
O livro tem poemas eróticos, de engajamento, saudosismos e historicidade. São poemas que ajudam a reflectir sobre as coisas positivas e negativas, sucessos e frustrações, mas sempre numa perspectiva reconciliadora, de paz, amor, dos encantos da vida e da natureza, bem como de figuras importantes do contexto histórico do país.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Isabel Ferreira explicou que a intenção é mostrar a herança cultural africana em Rennes, como o destaque de todas as actividades, sendo um local multidisciplinar que durante sete dias vai reunir as diásporas africanas com o mesmo propósito.
Isabel Ferreira explicou que a exposição está a servir como um ponto de encontro, interacção e criação, onde turistas, artistas, jornalistas, parceiros, moradores e curiosos podem descobrir novas culturas. Participa no evento, igualmente, Érika Jamece (artista plástica) e Filipa Campos (designer de moda), de origem angolana.
Erika Jamece, nos seus quadros, embora apresente vários cenários do contexto social de forma realista e crítica, tem amenizado as obras com alguma poética na forma como transmite as mensagens. Enquanto que Filipa Campos trabalha com o objectivo mais íntimo do bem-estar, do vestuário angolano, africano, do mundo.
Artista visual e dançarina, a camaronesa Tsaom Damesi está a apresentar uma coreografia baseada no projecto "Onírico”, conceito que pela primeira vez envolve vários movimentos corporais, um meio de expressão de diferentes estados de consciência, onde a dança se torna um reservatório de sinais.
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