A TotalEnergies Angola finalizou a venda à Petronas Angola E&P (PAEPL), companhia que pertence ao grupo empresarial Petronas, da Malásia, a participação de 40 por cento da companhia francesa no Bloco 20/11, na Bacia do Kwanza, em Angola, por 400 milhões de dólares.
Segundo uma nota divulgada, ontem, pela TotalEnergies, à qual o Jornal de Angola teve acesso, com a entrada da Petronas no Bloco 20/11, a companhia francesa, que detinha 80 por cento do interesse participativo, mantém a sua posição de operadora, agora com 40 por cento.
A PAEPL, com 40 por cento e a Sonangol Pesquisa e Produção , com 20, complementam a associação do bloco, onde o desenvolvimento de descobertas prevê um sistema de poços submarinos conectados a uma unidade flutuante do tipo FPSO com capacidade de produção de 70 mil barris por dia.
A transacção, de acordo com a nota, foi autorizada pela tutela, através do Decreto Legislativo nº 205/23, de 13 de Setembro, assinado pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Numa reacção à conclusão da transacção publicada ontem, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, reafirma o papel da instituição como catalisador de investimento no sector.
"Saudamos o desfecho de mais um processo negocial entre empresas operadoras que escolheram o nosso mercado como destino seguro dos seus investimentos. A ANPG, enquanto concessionária nacional, continuará a impulsionar o ambiente necessário para trazer novos investidores e assegurar a celeridade nos processos para a satisfação de todos intervenientes no sector petrolífero angolano”, garantiu o gestor.
O Bloco 20/11 contém as descobertas petrolíferas Cameia e Golfinho, localizadas a cerca de 150 quilómetros a Sudoeste de Luanda.
O projecto vai empregar as melhores tecnologias disponíveis para minimizar as emissões de gases de efeito de estufa, com nenhuma queima de gás e o gás associado a ser inteiramente reinjectado nos reservatórios.
"A TotalEnergies dá as boas-vindas à Petronas, um dos seus parceiros estratégicos, no Bloco 20/11, na Bacia do Kwanza. Com a Sonangol e a Petronas, estabelecemos, assim, uma parceria sólida que colectivamente nos permitirá tomar a decisão final de investimento para o desenvolvimento dos campos Cameia e Golfinho, com o apoio das autoridades angolanas”,concluiu o director-geral da Pesquisa e Produção da TotalEnergies, Nicolas Terraz, citado no comunicado da companhia francesa
De acordo com informação disponível, o Bloco 20/11 foi negociado, em 2019, entre a norte-americana Colbalt e a britânica, que detinha uma participação de 30 por cento da associação, a favor da TotalEnergies, que tem uma produção média operada de 212 mil barris de petróleo equivalente por dia nos blocos operados (17 e 32), e não operados (0, 14, 14K e Angola LNG, detendo perto de 45 por cento da produção petrolífera operada em Angola.
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