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Ténis: Djokovic dá show no Open da Austrália

Na estreia do Open da Austrália, Novak Djokovic entrou ontem na quadra com a coxa enfaixada e não deixou o problema afectar a sua actuação. O ex-número um do mundo esteve activo o bastante para não colocar a vitória em risco.

18/01/2023  Última atualização 08H45
© Fotografia por: DR
Diante do espanhol Roberto Carballés Baena, Djokovic jogou o seu ténis habitual, muito sólido, com direito a um terceiro set espectacular e classificou-se à segunda ronda com parciais de 6/3, 6/4 e 6/0.

Grande favorito ao título, Novak tenta conquistar o seu décimo troféu no Open da Austrália e, consequentemente, o 22º título de slam em simples. Se confirmar as expectativas, vai igualar-se a Rafael Nadal, actual recordista isolado.

Na segunda ronda, Djokovic vai enfrentar o vencedor do jogo entre o boliviano Hugo Dellien e o qualifier francês Enzo Couacaud.

 Bandeiras russas proibidas

A organização do Aberto da Austrália anunciou ontem que os adeptos não poderão carregar bandeiras da Rússia e de Bielorrússia durante o torneio. Uma bandeira da Rússia foi vista nas bancadas no jogo entre a ucraniana Kateryna Baindl e a russa Kamilla Rakhimova na primeira fase do Grand Slam. Baindl venceu o jogo por 2 sets a 1.

A presença de um símbolo russo foi considerada uma provocação a Baindl, devido à guerra entre o país e a Ucrânia. O conflito armado estende-se desde Fevereiro do ano passado.

Vasyl Myroshnychenko, embaixador ucraniano na Austrália, condenou a presença do objecto e pediu que o torneio tomasse medidas.

A Tennis Australia, organizadora do Grand Slam, não demorou para se posicionar sobre o assunto. Em nota oficial publicada ontem, proibiu as bandeiras russa e da Bielorússia.

"A nossa política inicial era que os fãs poderiam trazer as bandeiras, mas não poderiam usá-las para causar disrupção. Ontem, houve um incidente em que a bandeira foi colocada ao lado da quadra. O banimento tem validade imediata. Continuaremos a trabalhar com atletas e adeptos para garantir o melhor ambiente para apreciar o ténis", diz o comunicado.

Questionada sobre o tema, a bielarussa Aryna Sabalenka, nº 5 do ranking mundial, acatou a decisão.

"Se todos se sentem melhor dessa maneira, então tudo bem. Não tenho nenhum controlo sobre isso. O que posso dizer? Eles tomaram a decisão. Sem bandeiras? Sem bandeiras", disse.

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