O início da operação da tecnologia 5G em Angola está a depender apenas da avaliação técnica das operadoras de telefonia móvel interessadas, das melhores ofertas comerciais de mercado e de autorizações necessárias do Instituto Nacional de Telecomunicações (INACOM) para a cedência e utilização das frequências.
A garantia é do ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, que negou que o Estado angolano esteja apreensivo em relação a alegadas violações de questões de soberania levantadas pelo Ocidente sobre a tecnologia 5G chinesa.
O Estado, segundo o ministro em exclusivo ao Jornal de Angola, "não impõe restrições ao 5G.” "É importante dizer que, nos termos das recomendações da União Internacional das Telecomunicações, o órgão regulador está a fazer o "refarming” (retirar entidades que estejam num determinado espaço para frequências que foram convencionadas para o 5G), de maneira a que, tão logo existam condições no país, tenhamos capacidade para entregar aos operadores essa frequência”, sustentou o ministro.
Manuel Homem garantiu que o INACOM já preparou a faixa de frequência para disponibilizar aos operadores que queiram implementar o 5G. "Estamos preparados para que, caso qualquer dos nossos operadores queira dar início à operação 5G, possa ter o suporte do órgão regulador quanto à utilização das frequências necessárias”, disse.
Na entrevista, que vai ser publicada na edição impressa do Jornal de Angola desta segunda-feira (17), Dia Internacional das Telecomunicações e Sociedade de Informação, o ministro revelou que há uma licença multisserviços que permite que qualquer entidade que queira prestar serviços de Telecomunicações de telefonia fixa, distribuição de Internet e de provedor de serviços de comunicações por satélite pode fazê-lo sem pagar nada ao Estado para a sua obtenção, desde que formalize o seu interesse e cumpra com as regras de mercado.
O ministro anunciou que a operação da Africell, a quarta operadora admitida por concurso público para o serviço de telefonia móvel, deve acontecer até Dezembro deste ano, em princípio, nos principais centros urbanos do país.
Leia a entrevista completa na edição impressa do Jornal de Angola, na próxima de terça-feira (18).
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