A privatização da empresa de Transportes Colectivos e Urbanos de Luanda – TCUL E.P continua na agenda do Estado, mas com a necessidade de se concluir o processo de saneamento económico-financeiro, e também da reestruturação ainda em curso.
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Uma delegação da Vecturis efectuou, na terça-feira, visita de constatação das condições técnicas e materiais das infra-estruturas dos Caminhos-de-Ferro de Benguela e terminais minérios do Porto do Lobito.
No terminal minério, os visitantes passaram pela sala de geradores, armazéns e oficinas, também pelo centro hospitalar, bem como pelas direcções de material, de estação de mercadorias e de logística do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).
De acordo com a administradora para a Área Comercial e Operações do Porto do Lobito, Janete Matana, foi um exercício proveitoso, porquanto a delegação da Vecturis tomou contacto com a realidade funcional do Corredor do Lobito.
Os integrantes da comitiva constataram com agrado, mais uma vez, todo o potencial que o corredor oferece para alavancar o desenvolvimento da economia nacional e para lá das fronteiras, com realce às regiões Austral e Central de África.
Janete Matana explicou que o consórcio vai assumir a exploração e manutenção dos transportes ferroviários de mercadorias, bem como da conservação e preservação de todas as infra-estruturas existentes ao longo do corredor.
O contrato de concessão do Corredor do Lobito, por um período de 30 anos, entre o Ministério dos Transportes e o consórcio, é um marco relevante para o desenvolvimento e optimização do sector.
Esta visão partilhada pelo economista Joaquim Manuel, para quem a visita revela que está tudo em conformidade para o início das operações do Corredor do Lobito, uma vez possuir Benguela um sistema modal perfeito.
"Tenho fé que, com a entrada em acção do consórcio, vai ocorrer que a parceria conferirá mais dinâmica, aumento da eficiência e modernização tecnológica da infra-estrutura existente. O desenvolvimento expressa a aspiração a uma sociedade melhor e é o que se pretende com o Corredor do Lobito ”, afirmou.
Conforme acordo das partes, o contrato de concessão pode ser prolongado até 50 anos, caso o consórcio opte por construir o ramal ferroviário Luacano (Moxico) e Jimbe (Zâmbia), numa extensão total de 259 quilómetros. Este será um outro passo importante para a integração regional.
Joaquim Manuel refere que o Corredor do Lobito é um dos indicadores de melhoria da qualidade de vida das províncias situadas ao longo da trajectória ferroviária. Acrescenta ainda que o mesmo vai criar oportunidades para o desenvolvimento de pequenos negócios, pois é uma oportunidade para as pessoas empreenderem, através da criação de soluções para ajudar o público e, deste modo, conquistar o sucesso e maior rentabilidade.
O grupo empresarial, em companhia dos membros dos conselhos de administração do CFB e Porto do Lobito, tomou ainda contacto com os trabalhos realizados nos diferentes departamentos, tendo percorrido uma distância de cinco quilómetros, a bordo de uma dresina (veículo ligeiro ferroviário). O ponto de partida foi a estação principal do Lobito e na visita guiada receberam explicações de especialistas das referidas unidades empresariais sobre os programas em curso e tudo o que tem sido feito para assegurar a continuidade das empresas e a satisfação dos colaboradores.
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