O Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, destacou, ontem, em Luanda, durante a terceira edição do Festival Balumuka, a importância do resgate, preservação e valorização da identidade cultural do Planalto Central.
Em declarações ao Jornal de Angola, Tchongolola Tchongonga disse que o convite serve para mais uma vez representar a província do Huambo, que tem dado um contributo significativo para o engrandecimento e a riqueza da cultura nacional.
O Rei do Bailundo afirmou que o Huambo, é o centro dos povos ovimbundo, em que nasceu boa parte dos músicos homenageados nesta terceira edição do festival. "Acreditamos que com esse reconhecimento, estamos a dar passos relevantes, e é um mérito para a província. Desse jeito, seremos incentivados a continuar a preservar a cultura do Planalto Central”.
Tchongolola Tchongonga referiu que nestes dias de actividade, o povo do Bailundo vai aproveitar para deixar as suas impressões na capital do país, e apresentar o que a província tem de melhor a nível da cultura.
"Fizemos um esforço muito grande para trazer para este palco um dos grandes grupos de dança que está a impulsionar a nossa arte, danças e instrumentalização. Trouxemos ainda cantores para abrilhantar o público durante estes dias de festividade”.
O soberano acredita ser um momento indelével e uma semana fora do seu governo, " vai ficar marcado para sempre. E, mostra a união que a cultura traz para o povo angolano”. Sob o lema "Exaltemos os nossos soberanos, celebrando a nossa ancestralidade musical e instrumental”, a terceira edição do festival homenageia três grandes figuras do Planalto Central, com realce para Justino Handanga, General Viñi Viñi e Chissica Artz.
Na abertura da actividade estiveram presentes o governador da província de Luanda, Manuel Homem, a administradora do município de Luanda, Milca Caquesse, a directora da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Teresa Tatiana, e membros da comitiva do Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga Ekuikui VI.
A herança da arte musical
A importância da instrumentalização da música tradicional foi uma das linhas defendidas, ontem, no Palácio de Ferro, pelo Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, na aula magna sobre "A herança da arte musical e fabricação de instrumentos musicais ancestrais no Reino do Bailundo”, no âmbito da 3ª edição do Festival Balumuka.
Analtino Santos e Armindo CandaSeja o primeiro a comentar esta notícia!
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