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Subsídios de isolamento atraem docentes às zonas recônditas

Marcelino Wambo | Huambo

Jornalista

A aplicação dos subsídios de isolamento, prevista para Março, vai atrair mais professores às zonas recônditas do país, considerou o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF).

10/02/2023  Última atualização 08H10
Guilherme Silva, segundo à esquerda, em reunião da cúpula sindical dos professores © Fotografia por: DR
Guilherme Silva, que falava durante um encontro, no Huambo, sobre o Papel dos Sindicatos na Era Moderna, afirmou que os associados estão satisfeitos com a aprovação dos valores remuneratórios.

 Foram, também, discutidas e esclarecidas questões relacionadas às promoções ligadas ao tempo de serviço e a valorização do nível académico dos professores. 

Neste quesito, o presidente do sindicato sublinhou, no encontro de quarta-feira, que o processo está bem encaminhado, pois 136 mil professores já se encontram enquadrados nas respectivas categorias.

Explicou que o sindicato vai fiscalizar o processo para que os subsídios de isolamento, aprovados recentemente pelo Executivo, beneficiem, efectivamente, professores que se encontram fixados nas localidades recônditas, e não os que estão na cidade. A aprovação do subsídio para profissionais que aceitem o desafio de trabalhar em zonas de difícil acesso, resulta do estudo que o Executivo tem vindo a realizar em conjunto com os parceiros sociais para elevar a qualidade de vida dos quadros, a fim de estabelecer um ambiente laboral mais harmonioso.  

Guilherme Silva aflorou a perspectiva positiva da decisão do Executivo, ressaltando que o SINPROF está a trabalhar para que se resolva a situação das promoções dos restantes professores designados "não actualizados”, devido à falta de alguns documentos de reconhecimento dos estudos.

Referiu que o diálogo permanente com o Executivo e o Ministério da Educação vai ser a bandeira a defender para resolver problemas em benefício dos professores, principalmente a situação que envolve o Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (IRT).

 A sindicalista Tânia da Costa disse que com o ajustamento das categorias e a implementação dos subsídios, a situação dos professores vai registar melhorias. Tânia da Costa assegurou que, além dos salários, vão continuar o diálogo com o Ministério da Educação para alargar o quadro de condições de trabalho dos professores. 

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