Lisa Videira falou em exclusivo ao Jornal de Angola, no final de uma mesa-redonda com o tema "O papel das economias criativa e digital na promoção do Feito em Angola e dinamização da economia nacional". No evento, inserido no programa de actividades da Expo Feito em Angola, Lisa Videira referiu que as Startups e empreendedores digitais podem contribuir para o crescimento da economia, ajudando no aumento de vendas e na renda dos produtores, com a promoção e divulgação de vários produtos, através das plataformas digitais.

"A associação, as startups e os empreendedores digitais estão disponíveis em contribuir para o crescimento da economia, usando as novas tecnologias de informação, como a internet e as redes sociais, para que possamos dar a conhecer ao público o que está a ser feito em Angola", disse.

Exemplificou que se um agricultor não conseguir escoar o seu produto, pode usar a plataforma digital para vender a sua produção. Para a gestora, o empreendedor digital é alguém que ajuda as empresas ou os produtores a tornar os produtos ou serviços mais conhecidos no seio do público.

"Acredito que as Startups e o empreendedor digital podem ajudar o  Executivo a solucionar problemas que muitas da vezes frenam o crescimento da nossa economia, porque queremos  ajudar no aumento da renda familiar e dos impostos para o Estado", notou.

Segundo a gestora da AASED, a associação que dirige está a olhar para o Serviço Feito em Angola, como uma forma de promover a produção do país, através das plataformas digitais. Disse que a AASED quer trabalhar com o Governo para a criação de empregos com o surgimento de Startups no país. Segundo ela, nos últimos 10 anos, as Startups e os empreendedores digitais têm crescido, o que mostra que os jovens angolanos possuem iniciativas para se desenvolverem.

Referiu que a AASED está a reunir a classe de empreendedores, para que possam definir as melhores estratégias de actuação no mercado nacional. A AASED está a inscrever membros, apesar de existirem  200 Startups inscritas no INAPEM.