O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.
O Standard Bank Angola concedeu em crédito à economia, nos últimos seis anos, de mais de 400 mil milhões de kwanzas.
Luís Teles falou à margem do lançamento de um novo segmento do banco.
Disse que nos últimos seis anos o banco cresceu em média 50 por cento ao ano a nível da carteira de crédito concedida.
Sobre o novo segmento, trata-se de uma proposta de valor exclusivo para clientes com rendimentos superiores a quatro milhões de kwanzas e/ou património acima de um milhão de dólares, segundo o director da Banca Privada e Clientes de Elevado Património.
Paulo Coelho adiantou que o serviço bancário reserva ainda um pacote mais restrito para clientes com elevado património, e permite beneficiar de um cartão de crédito com meios de pagamento inovadores.
Os consumidores do Private Bank, que serão atendidos por uma equipa de cerca de 12 gestores especializados, poderão beneficiar de um cartão de crédito denominado "Private”, que permite converter valores em kwanzas em moedas fortes como dólares, euros ou libras e estar imunes a qualquer tipo de desvalorização, para preservação do património do cliente e segurança das transacções, através de um canal de banking internacional.
Com o segmento, um investidor ou um cliente poderá beneficiar, entre outros, de um crédito para a compra de um imóvel no exterior, beneficiar de um plano de reforma no exterior onde os clientes que pretendam usufruir de toda uma vida de trabalho e transportar os seus rendimentos para fora. Outra vantagem é a possibilidade de soluções de investimentos em paraísos fiscais legalizados, no estrangeiro, com produtos estruturados (produtos que protegem o capital, mas que têm taxas de rentabilidade mais competitivas se comparados aos tradicionais depósitos à prazo).
Crédito Malparado
O Standard Bank reduziu o índice do Crédito Malparado abaixo de 1,0 por cento, pelo menos quando comparado aos indicadores do primeiro semestre de 2023, que estava acima dos três, segundo o presidente do Conselho Executivo (PCE) da instituição. Luís Teles, que afirma que o seu banco quer fazer crescer a carteira de crédito para este ano, aconselha os empresários a elaborarem projectos mais viáveis e com impacto no crescimento económico.
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