Deste número, 18 países já têm, em antecipação, presença garantida no Mundial, a saber: Japão, Filipinas e Indonésia (organizadores), Costa do Marfim (África), França, Alemanha, Grécia. Itália. Letônia, Lituânia, Finlândia. Eslovênia e Espanha (Europa), Austrália e Nova Zelândia (Oceânia), Canadá (América do Norte) China e Líbano (Ásia).

Por qualificar estão 14 selecções, a sexta e última janela, agendada para o período de 20 a 28 de Fevereiro, vai confirmar os restantes participantes dos quatro continentes embora Austrália e Nova Zelândia, joguem com equipas da Ásia.

A cota de África é de cinco países, Europa, 12, América, sete, Ásia e Oceânia, entre cinco a seis. Para perfazer o número total, a última vaga é preenchida pelo país organizador ou pode ser ainda endereçado pela FIBA, um convite a um país.

Com a Côte d´Ivoite apurada em antecipação, tentam carimbar o passaporte, as selecções integrantes do Grupo E, com sede em Luanda, de 24 a 26 de Fevereiro. Eis a composição: Côte d´Ivoire, 14 pontos, Angola (12), Cabo Verde (11), Nigéria (10), Guiné (8) e Uganda (8). Na Série F, a disputar-se na cidade do Cairo: estão na corrida Sudão do Sul (17), Egipto (16), Senegal (15), Tunísia (14), República Democrática do Congo, RDC (13) e Camarões (11).    

Angola é o africano com mais presenças 

Com oito participações, Angola é o país africano com mais presenças em Campeonatos do Mundo. Depois de Espanha´1986, seguiu-se Argentina (1990), Canadá (1994), Estados Unidos (2002), Japão (2006), Turquia (2010), Espanha (2014) e China (2019). 

Com cinco participações está o Senegal, cuja aparição se deu na Itália (1978), a posterior exibiu-se na Grécia (1998), Japão (2006), Espanha (2014) e China (2019).

Afastado dos grandes palcos por 20 anos, o Egipto, regressado à elite da bola ao cesto em 2014, vem a seguir com quatro presenças. Os faraós foram os primeiros africanos a disputar um Mundial, isso em 1959, no Chile. Em 1970 estiveram na Jugoslávia, em 1990, na Argentina, e em 1994, no Canadá. 

A Cotê d´Ivoire também tem igual número de comparências: Colômbia (1982), Espanha, 1986, Turquia´2010 e China´2019. 

Iniciada em solo grego, em 1998, a Nigéria foi ao Japão, em 2006, e na China´2019. Já a Tunísia jogou, pela primeira vez um mundial, em 2010, e o segundo em 2019. Com uma presença cada uma, estão as selecções da República Centro Africana, RCA, (Canadá´1974) e Argélia (EUA´2002). 

Por África, Angola conquistou a melhor classificação de todos os tempos em Campeonatos do Mundo. Sob orientação de Alberto de Carvalho "Ginguba”, em 2006, no Japão, a Selecção Nacional foi nona classificada numa prova jogada por 24 nações.

FAB deve anunciar convocatória na quarta-feira

Na quarta-feira, disse em declarações ao Jornal de Angola, o presidente de direcção da Federação Angolana de Basquetebol, FAB, Moniz Silva, deve ser anunciada a convocatória visando a última janela.

     Os trabalhos, fez saber o dirigente, começam a 1 de Fevereiro, em Benguela, onde a equipa deve estagiar por mais de 15 dias. Na primeira fase, integram apenas os atletas que jogam o Unitel Basket, e a seguir os vindos do "estrangeiro".    

 Tendo em conta o leque de atletas chamados desde a era Clarós: de certo constarão alguns dos seguintes nomes: Gerson Domingos, Gerson "Lukeny” Gonçalves, Childe Dundão, Jilson Bango, Felizardo Ambrósio, Teotónio Dó, Benvindo Quimbamba, Aboubakar Gakou, Islando Manuel "Papa Ngulo”, Glofate Buiamba, Clésio Castro, Malick Cissé, Leonel Paulo, Eduardo Mingas, Carlos Morais, Jone Pedro, Hermenegildo Santos, Edson Ndoniema "Lapa”, Jacques da Conceição, Joshua Kashila, Pedro Bastos, Alexandre Jungo, Yanick Moreira, Sadraque Nganga, António Monteiro, João Fernandes, Keneth Manuel, Jerónimo Luís, Gilson Martins, Bamba Cissé, José Dimitri Maconda e Bruno Fernando.