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Solução para crise no Sudão passa por processo político inclusivo

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A 10ª Cimeira Extraordinária da Conferência Internacional sobre a Região dos Lagos (CIRGL) reconheceu, sábado, em Luanda, que a actual crise no Sudão não passa por uma solução militar, sendo necessário iniciar um processo político inclusivo.

03/06/2023  Última atualização 19H51
© Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro
Em relação à República Democrática Congo a cimeira reconheceu, também, a redução da violência contra a população do Leste daquele país, particularmente na região do Kivu Norte, após o desdobramento da Força Regional da África Oriental.

Na reunião de alto nível orientada pelo Chefe de Estado, João Lourenço,  Presidente em exercício da CIRGL, tomou, igualmente, nota da necessidade de se fazer mais para manter uma paz duradoura na região. 

Por outro lado, a cimeira saudou a iniciativa de de Angola em desdobrar o contingente das Forças Armadas Angolanas para providenciar segurança para as áreas de acantonamento do M23 e apoiar as actividades do Mecanismo de Verificação Ad-hoc.

"Outra decisão da reunião de alto nível que decorreu em Luanda foi a marcação para o dia 23 deste mês na capital angolana de uma cimeira quadripartida entre a CIRGL, a SADC, a CAO (Comunidade da África Oriental) e a CEEAC, no sentido de melhorar a coordenação dos esforços para a paz no Congo Democrático", refere uma publicação da Presidência da República na sua página oficial do Facebook.

A 10ª Cimeira Extraordinária da CIRGL sobre a Paz e a Segurança no Leste da República Democrática do Congo e na República do Sudão concluiu os trabalhos ao fim da tarde deste sábado na capital angolana, Luanda.

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