O Mali acusou estes militares ivoirenses que actuavam no seu território como mercenários, enquanto a Côte d’Ivoire e as Nações Unidas disseram que estes foram levados para fornecer segurança de backup de rotina para o contingente alemão da missão de paz da ONU.

Em Dezembro de 2022, um tribunal de Bamako condenou 46 soldados a 20 anos de prisão, enquanto três mulheres soldados que haviam sido libertadas receberam sentenças de morte à revelia.

Todos os 49 soldados foram perdoados pelo líder da junta, Assimi Goita, a 6 de Janeiro.

Numa cerimónia realizada no início da semana passada, os 49 militares foram nomeados Cavaleiros da Ordem Nacional da República, o mais baixo dos três degraus no prémio máximo por serviços prestados à nação.

Eles estavam entre os 852 militares homenageados pelo seu destacamento na operação de manutenção da paz MINUSMA da ONU.

O chefe das Forças Armadas, Lassina Doumbia, elogiou seu trabalho como "contribuindo para garantir a segurança das nossas fronteiras”.

Doumbia descreveu o confronto diplomático com o país vizinho sobre as tropas detidas como

"um episódio infeliz”, sem grandes detalhes.

As tropas foram presas no aeroporto de Bamako em Julho.