Cultura

Socorro e Família Chiclé são destaques hoje no Balumuka

Analtino Santos

Jornalista

O músico Socorro, Gari Sinedima e Família Chiclé são os destaques de hoje do Festival Balumuka, que também acolhe os concertos do Coral Lírios, Ngana Munana, Brilhantes de Kiwaba Nzoji e Ngunza Ku Marimba. O Festival Balumuka arrancou quarta-feira com uma homenagem ao Mestre Kituxi.

27/05/2023  Última atualização 10H30
Grupo Nguami Maka apresentou o concerto “Fragmentos”, uma aula magna com um alinhamento de músicas nacionais © Fotografia por: Rafael Taty | Edições Novembro

A programação para hoje do Festival Balumuka reserva a abertura da feira de arte, às 10h00, como nos dias anteriores, e palco aberto. O momento para o fórum de debates acontece às 10h30, com o professor Armando Zibungana como palestrante e Ginzamba Justino como orientador da oficina criativa sobre o Kissanji, às 16h30.

A música ao vivo acontece em paralelo, com o grupo Coral Lírios a abrir o dia, a partir das 16h30, no palco Amaro Fonseca, enquanto Ngana Munana e os Brilhantes de Kiwaba Nzoji actuam no palco Rádio Luanda, trinta minutos depois. No alinhamento ainda constam Família Xiclé, Ngunza Ku Marimba e Kumbi Lixia para encerrar a programação do dia.

Ontem, Totó ST e o grupo Tunjila Tuajokota fecharam em grande o terceiro dia do evento, ao desfilarem os principais sucessos, com muita cumplicidade da plateia. Também cativaram o público os Netos de Ngola Mbandi, Doy do Soweto e Mizangala. Duas oficinas criativas dedicadas a ngoma, orientadas pelo percussionista Patrice Lemos "Txitxi”, aconteceram na sala Ngola, enquanto o professor Gilberto Capitango foi o orador para a fórum de debates.

 Dia de África

Na quinta-feira, 25 de Maio, o Festival celebrou também o Dia de África, com concertos de Gabriel Tchiema, que levou a Txianda, Makoko, Miting e outros ritmos do Leste de Angola ao palco Amaro Fonseca, no fecho da segunda noite do Balumuka.

Quinta-feira foi o dia em que a a rica diversidade étnica das regiões esteve em evidência, com os Vindjombas, representando os Kwanyama, os Jakana e Tua Moneca, com a musicalidade dos ambundos, e MM Yetu, uma combinação de Bakongos e Cokwes, no diálogo entre a tradição e a modernidade. O professor Ginzamba Justino foi o responsável pela oficina criativa de Marimba e o conferencista escolhido foi o historiador e antropólogo Filipe Vidal.

Este ano, o Festival Balumuka está também a celebrar as comemorações do Dia de África, no Palácio de Ferro, sob o lema "Celebremos a nossa arte, preservando o Património Cultural Ancestral e a Cidadania Africana”.

A primeira edição do Festival Balumuka aconteceu em Abril do ano passado e o radialista Amaro Fonseca foi o homenageado, a título póstumo.

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