Política

Sociedade chamada a combater ilicitudes

O novo delegado da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) na província do Huambo, Gibson Abílio Cauanga, pediu, terça-feira, apoio institucional e mais envolvimento da sociedade na prevenção e combate à corrupção.

31/05/2023  Última atualização 08H37
© Fotografia por: DR

O responsável falava à margem da sua apresentação pelo inspector-geral adjunto da IGAE, Correia Gomes, aos membros do Governo local, encabeçados pelo vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Elmano Inácio Herculano Francisco.

Oriundo da Administração Geral Tributária (AGT), Gibson Abílio Cauanga disse que a IGAE no Huambo pretende ter nos gestores públicos e na sociedade, em geral, parceiros na fiscalização dos actos de gestão da "coisa pública”, com foco na transparência e na integridade pública.

"Vamos trabalhar em conjunto no combate à corrupção e, ao mesmo tempo, dar sequência ao trabalho de comunicação institucional iniciado pelo delegado, através de acções de sensibilização pedagógica aos membros do Governo e das administrações municipais, enquanto gestores públicos, assim como no reforço da educação da população”, disse, citado pela Angop.

Por sua vez, o inspector-geral adjunto da IGAE afirmou que a nomeação do novo delegado faz parte de um exercício levado a cabo em quase todo o país, com o objectivo de conferir maior dinamismo nas actividades do órgão inspectivo, que estão cada vez mais acutilantes.

O novo delegado substitui Augusto Fernandes da Piedade, que liderou a IGAE no Huambo, nos últimos dois anos, e vai desempenhar as mesmas funções na província da Lunda-Sul.

A IGAE é um órgão auxiliar do Executivo com a missão de efectuar o controlo interno administrativo da Administração Pública, por via da inspecção, fiscalização, auditoria, supervisão, controlo, sindicância e averiguações de todos os órgãos, organismos e serviços da administração directa e indirecta do Estado, bem como das administrações autónomas.

Tem como objectivo prevenir e detectar fraudes, actos de corrupção e de improbidade, irregularidades, desvios de conduta por parte dos funcionários públicos ou agentes administrativos que os compõem, bem como a defesa do património público e fortalecimento da integridade e transparência na gestão dos bens públicos.

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