Sociedade

SME repatria 3.595 cidadãos

Kayila Silvina | Mbanza Kongo

Jornalista

O Serviço de Migração e estrangeiros repatriou, a partir da província do Zaire, desde o ano passado, 3.595 cidadãos em situação migratória ilegal.

15/03/2023  Última atualização 09H42
SME repatria 3.595 cidadãos © Fotografia por: DR

Os dados foram tornados públicos, segunda-feira, em Mbanza Kongo, pelo chefe do Departamento Provincial de Informação e Análise do SME, intendente de migração Custódio Panzu, acrescentando que, durante o período em referência, foi recusada a entrada em território nacional a 1.217 cidadãos da RDC, por não reunirem os requisitos necessários.

Deu a conhecer que, desde Janeiro do ano passado, entraram no país a partir do Zaire 23.895 pessoas, sendo 21.155 cidadãos nacionais e 2.740 estrangeiros, tendo saído 24.835 cidadãos, dos quais 22.442 nacionais e 2.393 estrangeiros.

 Segundo o intendente de migração Custódio Panzu, durante o período em análise, foram emitidos 801 passaportes, dos quais 798 ordinários e três de serviço, estando 224 passaportes ordinários por se levantar.

 

Imigração ilegal

O director nacional de Intercâmbio e Cooperação do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), comissário de migração Luís Paulo, defendeu, em Mbanza Kongo, província do Zaire, o reforço do combate à imigração ilegal.

 Luís Paulo, que falava no acto de apresentação do novo director provincial do SME, o subcomissário de migração Eliseu Catuku, disse que o combate à imigração ilegal não depende somente do Ministério do Interior (MININT), "exige o envolvimento de outras instituições e da sociedade”.

Aconselhou o novo director provincial do SME a primar sempre pela unidade e cooperação com os demais órgãos do MININT. "É preciso que a cooperação com as demais instituições seja mais activa, assim como com a sociedade, de forma a reduzir a actual tendência de aumento dos casos de imigração ilegal no país, especialmente nas províncias fronteiriças”, disse.

O subcomissário de migração Eliseu Catuku substitui o comissário de migração António Francisco Paulo, que dirigiu o SME na região durante sete anos.

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