O novo figurino para o asseguramento das fronteiras de Angola, a nível da região, foi  analisado, este sábado(04), em Benguela, durante a reunião de fronteiras das regiões migratórias Centro e Sul, organizada pela direcção do referido órgão.

Uma das estratégias apresentadas, passa pela fiscalização rigorosa, do normal funcionamento das regiões migratórias, com vista a institucionalização das mesmas, assim como, a facilitação do controlo do fluxo migratório marítimo e estatístico. 

Segundo o director geral do SME, João Dias, o actual contexto mundial, africano e nacional, impõe o reforço da fiscalização, acompanhamento e actuação eficaz à circulação de pessoas, ao longo das zonas de maior afluência populacional, tais como, ao longo da fronteira comum, entre a República de Angola e da Namíbia, à luz dos acordos assinados entre os dois Estados.

O rigor no controlo do fluxo migratório a nível da província de Benguela é fundamental, tendo em conta a pandemia da Covid-19, assim como, a nova variante, que já se faz sentir em várias regiões do mundo. 

"Esta província possui dois troços rodoviários internacionais, com um elevado registo em termos de fluxo migratório, razão pela qual, vamos redobrar a responsabilidade das nossas acções, no controlo ao mais alto nível. Apesar de tudo, a situação de segurança fronteiriça, de forma geral, mantém-se calma", considerou. 

Durante o encontro de trabalho, foi definido, no quadro da nova estratégia, uma melhor actuação do órgão, que visa garantir o melhoramento e controlo das fronteiras na província e na região, uma vez tratar-se de uma província que possui três importantes vias do país, sendo dois, considerados internacionais ( estrada número 100 e 204), que podem apresentar riscos, em caso de ausência de uma fiscalização intensiva.

O evento decorreu na sala de conferências do Instituto Superior Politécnico de Benguela, com duração de dois dias, sob o lema: SME - Firme no controlo dos fluxos migratórios.