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O Governo está a acelerar a electrificação rural, através da combinação de sistemas solares e mini-hidricas, para fazer chegar a energia até às comunas, com o objectivo de aumentar as oportunidades de criação de riqueza, desenvolver as forças produtivas e gerar emprego para os homens e mulheres no meio rural.
Vários projectos estão inscritos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). No mês passado, o ministro João Baptista Borges inaugurou o Aproveitamento hidroeléctrico do Cunje 1, no âmbito do PIIM, parte de um programa de electrificação para a província do Bié, até 2027, que vão dar cobertura eléctrica às sedes municipais do Andulo, Nharêa, Cuemba e Cunhinga, no corredor Leste e Norte da província, e as municipalidades do Chitembo e Chinguar, a Sul. Construída no início de 1970 do século passado, o aproveitamento ficou inactivo por um período de 34 anos.
"Estamos a desenvolver soluções para que no futuro as zonas mais longínquas do país venham a beneficiar do abastecimento de energia eléctrica, como forma de ajudar a reduzir as assimetrias entre as populações”, disse, João Baptista Borges, assegurando que os projectos aprovados para a província do Bié estão assegurados, grande parte dos quais através da produção de energias limpas, que serão produzidas de processos fotovoltaicos.
Até 2027, devem ser instaladas, em zonas remotas, sistemas solares isolados para alimentar 173 mil ligações em 65 localidades das províncias do Cuando Cubango, Namibe, Huíla e Cunene. Igualmente, estão programadas 200 mil ligações, para 60 localidades, das províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico, Malanje e Bié,para beneficiar mais de um milhão de pessoas no meio rural.
Em Novembro passado, a vila mineira de Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda-Norte, testemunhou a consignação do primeiro dos 46 parques solares a serem instalados nas 60 comunas. Na província da Lunda-Norte, o projecto vai beneficiar 74.368 famílias em 15 comunas. Na vila de Cafunfo, onde foi feito o lançamento oficial do projecto, serão feitas 29.150 ligações domiciliares com sistema pré-pago. Será construído um parque fotovoltaico com 72 mil painéis, que terão a capacidade de produzir 41.4 megawatts, mais 111,45 megawatts armazenados em baterias, para a produção nocturna.
Dados do Banco Africano para o Desenvolvimento referem que, em 2020 a população total de Angola já ultrapassava os 32 milhões de habitantes, dos quais 66,8 por cento reside nas áreas urbanas e apenas 33,2 por cento nas zonas rurais.
O Governo tem vindo a trabalhar no sentido de ligar todas as províncias do país ao sistema eléctrico de distribuição de energia e optimizar a gestão da rede de distribuição. No entanto, a dispersão dos aglomerados rurais e a baixa densidade populacional de uma parte considerável do país leva a que nem sempre a ligação ao sistema eléctrico seja uma opção viável do ponto de vista económico.
A combinação de sistemas visa, de acordo com uma fonte do Ministério da Energia e Águas, escolher fontes de energia mais custo-eficazes, mais descentralizadas e de implementação mais célere, como seja a energia solar fotovoltaica, através da instalação de mini-redes isoladas ou Sistemas Solares Domésticos.
Dados do Ministério da Energia e Águas indicam que, em 2022, mais de 10 milhões de angolanos beneficiavam do acesso à rede eléctrica pública em 88 sedes municipais, das quais 55 encontravam-se interligadas à Rede Nacional de Transporte, 28 por sistemas isolados assegurados por fontes térmicas, diesel ou híbridas (térmica + solar) e cinco pela rede transfronteiriça da Namíbia.
Ainda assim a situação actual é caracterizada pelo baixo nível de electrificação nacional: apenas cerca de 43,7 por cento dos angolanos têm acesso à energia eléctrica. As províncias do interior do país têm os níveis mais baixos de taxa de acesso, como o Bié com 8 por cento ou o Moxico com 10 por cento.
As taxas mais elevadas registam-se no Litoral do país: em Luanda onde o acesso é 66 por cento, e Cabinda com 52 por cento. Junto à capital, encontram-se as zonas mais electrificadas.
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