Um atendimento condigno à população, em termos de assistência médica e medicamentosa, durante a época de Cacimbo, é o que a maioria das unidades sanitárias, farmácias, boutiques, lojas e mercados da província do Huambo, tem pronto para os próximos três meses.
O director da Saúde Pública na província garantiu que as unidades sanitárias do Huambo estão já a realizar campanhas de sensibilização e de educação para a saúde nas comunidades, de forma a prevenir o aumento de algumas doenças típicas desta época de Cacimbo, que vai de 15 de Maio até 15 de Agosto.
Valentim Catolo informou que as áreas de pediatria têm criadas as condições para atender qualquer tipo de doenças que surgem no Cacimbo e sensibilizar a população a procurar imediatamente os serviços médicos sempre que houver menores com febres persistentes ou complicações respiratórias.
Na época de Cacimbo, sublinhou, é comum e frequente o surgimento de doenças respiratórias agudas, assim como algumas infecciosas, os casos de sinusites, asma e alergias, pneumonia, gripe, conjuntivite, bronquite, alergias de pele e tosse, que afectam principalmente as crianças. "Por isso, todo o cuidado é pouco”.
"Em caso de sintomas de tosse ou gripe é importante recorrer imediatamente a uma unidade sanitária, para o diagnóstico precoce e o combate oportuno da patologia”, referiu.
Pediatria
A chefe de pediatria da maior unidade hospitalar do Huambo, Raquel Catuquessa, disse que durante esse período a instituição atende, em média, 200 a 300 crianças por dia.
Nessa época, acrescentou, todo o cuidado é pouco e aconselha os pais a agasalharem as crianças como deve ser, para se evitar doenças que possam provocar tosses, bronquites, asmas, sinusites e renites.
A médica lembrou que, nessa época, as crianças são as mais vulneráveis e o hospital chega a internar mais de 60 crianças por dia. "Mas estamos preparados, em termos de medicamentos e meios técnicos, para atender todos os casos”.
Farmácias
A reportagem do Jornal de Angola efectuou uma ronda por algumas farmácias da cidade e constatou que a maioria tem fármacos próprios para este tempo. Joana Filipe, responsável da farmácia Camussamba, localizada no bairro Bom-Pastor, disse que o estabelecimento tem os medicamentos mais requisitados para esta época.
Entre os medicamentos em stock destacou as novas remessas de transpuminas, gotas nasais, descongestionantes e antibióticos.
Gabriel Jamba, funcionário da Farmácia Portugal, adiantou que o estabelecimento dispõe de antipalúdicos e mebocainas. "A farmácia possui muitos medicamentos, especialmente para os menores”, sublinhou.
A farmacéutica Deusa Reis, da Farmácia Irmãos Inocentes, referiu que o posto optou por cêgripes, transpuminas em pomadas e supositórios, assim como inaladores para asmáticos e alguns antitússicos.
Durante
a entrevista, os farmacêuticos chamaram a atenção aos pais no sentido de
agasalharem bem as crianças, evitarem os banhos noturnos, os gelados e o uso
excessivo de ar condicionado, seja nos carros ou em casa.
Roupas apropriadas para usar durante a
época
As boutiques, lojas e mercados estão a registar um aumento da clientela que
procura agasalhos. Cada um, de acordo com as possibilidades financeiras, busca
comprar aquilo de que mais gosta e o que melhor fica aos filhos.
Mande Tchimuma, gerente de uma boutique, disse que, para esta época, a loja dispõe de vários trajes, como casacos, cachecóis, equipamentos olímpicos, camisas de gola alta e calças de algodão, adquiridos exactamente para esta ocasião da mudança de clima.
"Também temos cremes hidratantes para pele seca e oleosa, assim como desodorizantes para o Cacimbo e ainda cremes esfoliantes e produtos para proteger os lábios”, disse.
Baldina
Samba, responsável da boutique Farrapos, adiantou que todas as cautelas para se
evitarem certas doenças são poucas, sobretudo com as crianças, consideradas as
mais vulneráveis. "Durante o Cacimbo, a maioria dos clientes prefere casacos de
napa, botas, óculos, cachecóis, bem como meias mais resistentes”.
Medicamentos mais procurados no Cacimbo
A procura de medicamentos essenciais para combater as doenças que aparecem
na época de frio, sobretudo a gripe e tosse, cresceu, como constatou a reportagem
do Jornal de Angola numa ronda pelas principais farmácias da cidade do Huambo.
Mesmo com a maioria das farmácias com condições para atender às solicitações, os técnicos reconheceram que as doenças mais frequentes na região, nesta época, são a asma, sinusite, gripe, infecções respiratórias agudas e tosse, e aconselham as pessoas a procurarem sempre um médico para serem devidamente medicadas, antes de procurarem as farmácias.
Nesta altura, alertaram, surgem doenças do foro respiratório e a procura dos medicamentos é maior, no caso da gripe, tosse e sinusite alérgica.
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