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Serviço de Migração sensibiliza população

Kamuanga Júlia| Saurimo

Jornalista

O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) está a realizar, desde o ano passado, campanhas de sensibilização na Lunda-Sul, como forma de reduzir o número de casos de violação da fronteira.

04/01/2023  Última atualização 09H16
Cidadãos estrangeiros continuam a entrar ilegalmente no país © Fotografia por: DR

Um comunicado de imprensa do SME explicou que as acções de sensibilização têm sido efectuadas nas comunidades, para desencorajar a emigração ilegal, com a participação activa da população no combate à ilegalidade e outros crimes conexos.

O documento dá conta que, fruto de acções de fiscalização realizadas por especialistas do órgão, em mercados, vias públicas, estabelecimentos comerciais e paragens de táxi foi possível a detenção dos estrangeiros em situação migratória ilegal.

O SME acrescentou que repatriou, a partir da província da Lunda-Sul, desde Outubro do ano passado, mais de 30 cidadãos, maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC), em situação migratória ilegal.

Segundo o comunicado do SME, os imigrantes ilegais aproveitam as horas nocturnas para chegar às cidades capitais da Lunda-Sul e da Lunda-Norte. Alguns são favorecidos por factores etnolinguísticos e culturais das etnias Cokwe, Baluba, Kalunda e Phende.

O auxílio à imigração ilegal, existência de bairros com o mesmo nome em várias partes do território nacional, bem como o acolhimento de estrangeiros em residências de angolanos, sem a observância dos princípios vigentes na lei, constituem factores principais que concorrem para o aumento de casos de estrangeiros em situação migratória ilegal, segundo o documento.

O documento dá conta que, durante o período em referência, foram aplicadas multas a 38 cidadãos de várias nacionalidades, das quais 21 pagas. A da Lunda-Sul tem registados 1.252 estrangeiros.

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