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Serviço de Migração repatria 181 imigrantes ilegais no Cunene

Elautério Silipuleni | Ondjiva

Jornalista

Um total de 181 estrangeiros de diversas nacionalidades foi expulso da província do Cunene, durante o ano de 2022, a partir dos postos fronteiriços terrestres com a República da Namíbia, por entrada e permanência ilegal no país, soube o Jornal de Angola.

13/01/2023  Última atualização 08H35
Muitos cidadãos estrangeiros que entraram e permaneciam de forma ilegal em solo angolano regressaram aos seus países © Fotografia por: DR
Segundo o relatório do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) na província, a que o JA teve acesso, comparativamente a 2021, foram registados mais 79 casos. Dos cidadãos estrangeiros expulsos 170 foram por ordem administrativa, 11 por decisão do Tribunal e igual numero por recusa de entrada.

O documento do SME dá conta que, no mesmo período, mil e 460 cidadãos angolanos foram igualmente expulsos da República da Namíbia, por não terem a situação migratória regularizada. Refere também que no âmbito do Programa de Prevenção e Combate à Imigração Ilegal, foram realizadas varias acções de fiscalização, que resultaram em diversas infracções, envolvendo diferentes nacionalidades.

Durante o período em referencia, diz o relatório, o SME recebeu 630 pedidos de emissão de passaportes ordinários, emitiu 43.134 passes de travessia e 4.924 salvo-condutos.

A imigração ilegal é um fenómeno que preocupa aquele órgão do Ministério do Interior, no Cunene, a todos os níveis, refere a nota.

Cunene é uma província que partilha 460 quilómetros de fronteira comum com a República da Namíbia, dos quais 340 são terrestres e 120 por via fluvial, realidade que constitui um factor de vulnerabilidade que facilita a entrada ilegal de estrangeiros.  

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