Política

Sergey Lavrov está em Angola para reforço dos laços políticos

Garrido Fragoso

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, vai, em 72 horas de visita de trabalho ao país, avaliar a cooperação bilateral com as autoridades angolanas, cujo programa inclui uma audiência, hoje, com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio da Cidade Alta, em Luanda.

25/01/2023  Última atualização 07H21
Ministro russo das relações exteriores cumpre visita de 72 horas ao país © Fotografia por: Cedida
No cumprimento do programa da visita de 72 horas, Sergey Lavrov vai manter, hoje de manhã, um encontro de trabalho com o homólogo angolano, Téte António, altura em que decorrerão, igualmente, as conversações entre as delegações ministeriais dos dois países.

A viagem do chefe da diplomacia russa inscreve também a deslocação ao Memorial António Agostinho Neto, onde fará a deposição de uma coroa de flores, seguida da assinatura do livro de honra.

Ainda hoje, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros deve visitar o jazigo do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, onde vai fazer, igualmente, a deposição de uma coroa de flores.

As visitas ao Museu de História Militar e à Escola da Embaixada da Federação Russa em Luanda constam, também, do programa do diplomata, que termina a digressão por África amanhã. Sergey Lavrov cumpre um périplo no continente africano, que já o levou ao Reino Eswatini e à África do Sul, onde apontou a necessidade e interesse do seu país em prosseguir com o fortalecimento e manutenção dos laços de amizade e cooperação.

Em declarações à imprensa, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, após o desembarque de Sergey Lavrov, o embaixador da Rússia em Angola, Vladimir Tararov, falou da importância de os dois países reforçarem, cada vez mais, as "históricas” relações de amizade e de cooperação.

Do mesmo modo, o embaixador de Angola na Federação Russa, Augusto Cunha, referiu que a visita de Lavrov permitirá o reforço das relações de amizade e de cooperação, lembrando que, desde 2019, os dois países não realizam sessões da Comissão Mista.

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