O julgamento do “caso Lussati”, que envolve militares e funcionários civis ligados à então Casa Militar do Presidente da República, desde há algum tempo redenominada Casa Militar, começou ontem em Luanda no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.
Quando correu a fuga para o domínio público do "draft" do documento que estava a ser "cozinhado" pelos juízes do Tribunal Supremo americano, um facto sem precedentes no sistema de Justiça dos Estados Unidos ao mais alto nível, muitos encararam tal incidente como uma tentativa de sectores pró-aborto medirem a pulsação e a reacção pública, ante a perspectiva de revogação da histórica decisão judicial conhecida por Roe v Wade.
Ser africano hoje representa desafio e esperança, constitui uma oportunidade para repensar as bases em que assentam as nossas sociedades, as rupturas e recomeços, mas fundamentalmente a ideia de que nada está perdido e que está tudo em aberto.
Sendo a região com a população mais jovem do planeta, contendo as maiores reservas de água, terras aráveis em abundância, clima propício e ambiente adaptável às exigências provocadas pelas energias limpas, nada justifica o "afro-pessimismo", em voga em numerosas mentalidades.
Embora esteja entre as regiões do mundo que mais poderão sofrer com as alterações relacionadas com o aquecimento global, o continente pode fazer destas perspectivas factor de oportunidade, em vez da dimensão problemática com que eventualmente se tende a encarar a nova conjuntura.
Independentemente dos problemas com os quais se confronta, em que se destacam, com alguma particularidade, a componente ligada à (in)segurança alimentar, à instabilidade política e militar em algumas regiões do continente, o baixo rendimento da maioria das populações dos Estados africanos, tais realidades são passíveis de serem resolvidas com soluções africanas.
A ideia de soluções africanas para os problemas africanos deve prevalecer, sem prejuízo para ajuda e contributo de entes estrangeiros cuja parceria com os Estados africanos seja assente rigorosamente na base do win-win para ambos os lados.
Hoje, ser africano é acreditar firmemente de que a melhor forma de ajudar o continente não passa pela imigração, pelos investimentos fora de África em detrimento do contrário, realidades que infelizmente afectam a economia africana no geral. Não há dúvidas de que grande parte da "desertificação" do continente, com a imigração de milhares de jovens, com a retenção ou aliciamento de "cérebros africanos" lá fora, entre outras práticas que privam o continente do que seria a sua principal base de apoio para o desenvolvimento, se deve também, em muitos casos, à ausência de políticas públicas viradas para a juventude. É verdade que, regra geral, há um grande esforço da parte dos países africanos no sentido de atrair e criar condições para "reter" localmente a franja de "cérebros", que podem estar à mercê das potências ocidentais, tidas também como promotoras da histórica fuga de cérebros.
As elites económicas africanas devem repensar os moldes em que assentam os investimentos, aquisições e iniciativas, no quadro do processo normal, legal e compreensível de criação de riqueza. Embora sejam compreensíveis as razões e motivações que as levam a relegar em segundo plano parte das suas acções no continente, em virtude da segurança e rentabilidade, não há dúvidas de que aquelas duas condições começam a consolidar-se em África. A política de exportação de emprego, de enriquecimento das ex-metrópoles, entre outras práticas que podiam ser efectivadas em África, para o bem do continente, devem ser repensadas porque numerosos países asseguram investimentos e retorno.
Ser africano hoje é também defender energicamente soluções africanas para os problemas africanos e nisto, não há dúvidas de que as elites políticas deverão dar o esperado exemplo, cingindo-se mais aos actos e menos às palavras.
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