Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
Mais de sete milhões de senegaleses são chamados, hoje, a eleger o seu quinto Presidente da República, numa eleição totalmente indecisa - na opinião de vários analistas políticos, mas também tida como uma das mais abertas da história do país desde a Independência Nacional em 4 de Abril de 1969.
Durante a campanha eleitoral, curta e intensa, mas pacífica em comparação com os meses de tensão que antecederam às presidenciais, os candidatos andaram de lês a lês debaixo de sol intenso, tentando convencer os eleitores para a sua vitória, segundo a RFI.
No entanto, mais de 1.000 observadores da sociedade civil foram mobilizados para monitorar as eleições presidenciais de hoje. O colectivo de organizações para o sufrágio está activo em 14 regiões do Senegal, onde vai verificar o bom funcionamento da votação.
Quaisquer incidentes serão imediatamente relatados para o quartel-general da organização, baseada em Dacar, desde a abertura pontual das assembleias de voto, a presença ou não de representantes dos candidatos durante a contagem dos votos.
Um
dos receios é o de contestações pós-eleitorais, se os resultados forem
apertados entre os diferentes candidatos. Os resultados provisórios devem ser
conhecidos já na nesta noite.
Candidatos confiantes na vitória à primeira volta das eleições
Os apoiantes de Bassirou Diomaye Faye, principal candidato da oposição, acreditam na sua vitória à primeira volta, perante Amadou Ba, delfim do actual Presidente senegalês, Macky Sall, que confia no protagonismo da coligação no poder, Benno Bokk Yakaar (BBY, Unidos pela Esperança, em wolof).
Diomaye Faye - também ele um candidato escolhido por uma figura política impedida de concorrer, no caso, o principal rosto da oposição senegalesa, Ousmane Sonko, travado pela justiça do país - fez campanha com a promessa de criar uma nova moeda e a sair do franco CFA.
A renegociação dos contratos de exploração mineira e de energia que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás natural, a partir do fim do ano, foi outra das bandeiras de campanha de Sonko/Faye. A carta da energia senegalesa é particularmente sensível à Europa, desde que foi forçada a procurar alternativas à Rússia, mas também num contexto em que a França- o país com a presença mais influente na região - está a ser literalmente expulsa de várias das antigas colónias na África ocidental, nomeadamente, no Sahel.
O candidato do Governo, Amadou Ba, posicionou-se como um político com a experiência necessária para conduzir os destinos do país - numa demarcação em relação às principais figuras da oposição - Sonko e Faye -, e fez campanha pela continuidade do plano "Senegal Emergente", que marcou o essencial do desempenho de Macky Sall, assente na construção de infra-estruturas.
As
eleições mobilizaram o maior número de candidatos presidenciais em toda a
história do país - chegam 17 às urnas, dos 19 inicialmente inscritos, superando
os cinco em 2019 e 14 em 2012. A repetir-se a história, o sucessor de Macky
Sall será escolhido numa segunda volta a realizar-se no terceiro domingo, a
seguir ao anúncio dos resultados da primeira volta, caso nem um dos candidatos
obtenha uma maioria absoluta na votação de hoje.
Duas desistências marcam as campanhas políticas
Na quarta e quinta-feira, dois candidatos presidenciais, Cheikh Tidiane Dieye e Habib Sy, retiraram-se e apelaram aos seus apoiantes para votarem em Bassirou Diomaye Faye, que concorre pela oposição. As duas candidaturas foram essencialmente instrumentais, decididas quando o Pastef, o partido de Sonko, entretanto ilegalizado, percebeu que poderia não conseguir constituir como candidato à principal figura da oposição senegalesa.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.