Cultura

Segunda fase da requalificação do museu de Lamego arranca no próximo semestre

A segunda fase das obras de requalificação do Museu de Lamego, em Portugal, deverá arrancar no próximo semestre e custar mais de 1,2 milhões de euros, anunciou terça-feira a autarquia.

01/02/2023  Última atualização 08H55
© Fotografia por: DR

O presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, e a secretária de Estado da Cultura de Portugal, Isabel Cordeiro, estiveram reunidos para avaliarem as obras em curso de renovação das condições infra-estruturais do museu.

Segundo a autarquia, "esta intervenção está a ser concretizada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e tem como objectivo suster a degradação a que estava sujeito o antigo palácio episcopal”.

Francisco Lopes e Isabel Cordeiro falaram sobre a execução da segunda fase de intervenção no Museu de Lamego, que será iniciada no segundo semestre, "com vista à sua requalificação e à colocação de internet ‘wi-fi”’.

"O Governo e a autarquia de Lamego vão cooperar ao abrigo da celebração de um contrato interadministrativo, através de um investimento superior a 1,2 milhões de euros”, referiu a autarquia.

Neste âmbito, caberá à Câmara de Lamego o lançamento do concurso público para a execução da empreitada.

O Museu de Lamego encerrou ao público no final de 2021, devido às obras de reabilitação em curso, que representam um investimento global de 1.007.654,40 euros.

"As obras de reabilitação visam melhorar as condições de acessibilidade do museu, por forma a reforçar a sua vocação pública e melhorar a experiência cultural e educativa de um público cada vez mais vasto e abrangente, transformando-o num espaço inclusivo, um espaço para todos”, justificou o museu, na altura.

O presidente da Câmara de Lamego sublinhou o "trabalho notável” realizado em Lamego nas últimas décadas ao nível da reabilitação e valorização do património cultural, para que seja possível a fruição plena dos espaços patrimoniais e o aproveitamento turístico, e exemplificou com as intervenções concretizadas na igreja catedral, na igreja do Desterro e no Santuário dos Remédios.

No entanto, Francisco Lopes alertou o Governo que o património local tem ainda "algumas lacunas”, podendo ser valorizado no âmbito do PRR ou do próximo quadro comunitário.

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