Política

Sector Económico pretende ver realizado um mínimo de 10 feiras

O sector económico do país pretende ver realizado, até ao final do ano, pelos diferentes departamentos ministeriais e não só, um mínimo de 10 feiras com projecção internacional, como forma de reforçar o prestígio da marca Angola no exterior e mostrar os procesos de transformação em curso.

30/03/2023  Última atualização 07H50
Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano © Fotografia por: DR

Esta vontade foi transmitida pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, ontem, à margem da abertura da 5ª edição da Expo-Indústria, que decorre até sábado, na Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda.

Mário Caetano João disse  que, com a dinamização da economia, neste momento, faz todo o sentido trazer-se a Expo-Indústria novamente. Aliás, se se lembrar bem, aquando da realização da última Feira Internacional de Luanda (FILDA), foi lançado o repto de termos uma feira todos os meses.

O ministro disse que se pretende obter uma maior divulgação e referência da "Marca Angola”.

Durante a conversa com  jornalistas, Mário Caetano João apontou o facto de Angola estar num processo de internacionalização da sua economia como razão bastante para que os empresários e demais empreendedores possam procurar abstrair vantagens das várias oportunidades existentes.

 

Incentivo do Presidente

Para o ministro da Economia e Planeamento, a presença do Presidente da República, João Lourenço, é importante para os operadores económicos, e foi isso mesmo que fez o Titular do Poder Executivo, ao aceitar presidir a abertura da expo-Indústria, dando assim força aos produtores, para perceberem que não estão sozinhos.

"Estamos a olhar não só para a Indústria, que é o sector secundário, mas, também, a dinamizar a podução (o sector primário), pois só com o aumento da produção poderemos ter uma indústria funcional, porquanto ela precisa de escala e depois combina com os serviços (sector terciário). Estes três sectores da economia precisam de ser complementares uns com os outros”, disse.

 

Próximas feiras

No mês de Abril, o Ministério da Economia e Planeamento realiza o "Angola Fashion Summit”, um segmento da cadeia de valor do sector têxtil,  onde a Textang II está a trabalhar com o MEP no sentido de dinamizar-se a indústria têxtil no país.

Depois disso, está prevista a realização da "Startup Summit”, evento em que se pretende congregar a juventude para que ela possa expressar também por via da amostra,  do que está a fazer e assim conseguir convencer o sector financeiro, que pode financiar a sua dinâmica.

Depois, está em vista o "Angola Economic Outlook”, pois acredita-se que nenhum investidor quererá aplicar os recursos num país sem ver a informação macroeconómica.

"Vamos, por isso, realizar, em Abril, o 1º "Angola Economic Outlook” - Perspectivas Económicas de Angola. O que ocorre, até agora, é que, geralmente, são outras entidades que falam sobre as perspectivas económicas de Angola, casos do Banco Mundial, FMI, etc, mas nós, nunca tivemos esse evento como tal. Vamos trazer essas entidades para que nós próprios possamos contar a nossa história, como foi o nosso desempenho macroeconómico e quais são as perspectivas para o futuro. Será em Abril”, afirmou.

O ministro disse ainda que para o mês de Maio, o sector perspectiva realizar o "Fórum sobre as Economias Renovavéis” e vários outros eventos, para os outros meses. Na oportunidade, Mário Caetano João reiterou que, até Dezembro, esperam ter mais de 10 eventos com um impacto internacional.

"Estamos a entrar em contacto com as nossas Embaixadas, com os homólogos, ministros dos países africanos; estamos em contacto com as câmaras de comércio bilateral para que isso possa acontecer como o previsto”, conclui.

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