Economia

Sector do Marketing quer criar programa para a arrecadação de mais receitas

Massoxi Paxe

O coordenador da Conferência Internacional Marketiza, Paulo de Angola, sugeriu, em Luanda, a necessidade de o Estado desenvolver programas que lhe permitam executar e arrecadar receitas nas empresas e organizações que operam no sector de Marketing.

13/02/2024  Última atualização 09H48
Paulo de Angola, da Conferência “Marketiza” © Fotografia por: DR

O evento, que reuniu no último fim-de-semana especialistas, directores, representantes de agências, diferentes empresas e profissionais de comunicação e marketing, abordou, entre outros assuntos, "O Marketing face ao contexto das organizações”, "As oportunidades de Angola na SADC” e "Tendências para 2024”.

Segundo Paulo de Angola, a realização da conferência permitiu, de forma clara e assertiva, identificar soluções concretas para desbloquear as dificuldades que se prevêem no ano em curso  face ao contexto  económico das organizações e do país.

"É possível responder positivamente a estes desafios, reforçando o foco na entrega de valor, na satisfação das necessidades do mercado e na geração de relacionamentos lucrativos entre agentes económicos e consumidores”, considerou o coordenador.

Ainda no mesmo âmbito, referiu, com o desenvolvimento do sector de marketing e comunicação no país, o projecto Merketiza prevê igualmente juntar distintos profissionais da área para a partilha de experiências.

 
Contribuição

A gestora de comunicação e marketing do grupo empresarial Chana, Ana Dulo, sublinhou que é importante observar-se mais o sector,  de modo a contribuir, cada vez mais, para a economia do país.

Ana Dulo reconheceu que o país ainda enfrenta muitos défices, sobretudo no que toca ao mercado automotivo e com isso obriga as empresas e outros técnicos de marketing a melhorar as práticas e a inovar, para fazer face aos grandes desafios que surgem a cada dia, o que pode dificultar em termos de crescimento económico.

O actual contexto económico do país e as profundas mudanças ocorridas na área de marketing internacional obrigam as organizações e instituições a reverem os seus posicionamentos, a fim de comunicarem de forma assertiva e despertar o interesse do público para a aquisição do produto.

Para o director comercial e de Marketing e Negócio do Petro de Luanda, Marcos Francisco, o marketing virado ao processo  de produção e arrecadação de receitas é uma questão de inovação e adaptação e sobretudo olhar-se mais às necessidades do público.

"O importante é adaptarmos as nossas estratégias a cada um dos públicos, no sentido de termos, cada vez mais, maior retorno dos nossos investimentos”, ressaltou.

Quanto ao ambiente de negócios no país, os profissionais continuam numa fase de reinvenção para adaptá-las à vontade do público.


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