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Angola participou, na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil, no acto de formalização e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, cuja delegação angolana é chefiada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Uma delegação angolana encabeçada pelo secretário de Estado para a Indústria Militar do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (MINDENVP), Afonso Carlos Neto, participa, desde segunda-feira, na 3ª Exposição Internacional de Indústrias de Defesa, que decorre no Centro de Exposições Internacional do Egipto, sob os auspícios do Presidente da República Árabe do Egipto, Abdel Fattah El-Sisi.
A cerimónia de abertura do evento, a decorrer até a próxima quinta-feira, foi presidida pelo ministro da Defesa e Produção Militar do Egipto, Mohamed Ahmed Zaki, que realçou a necessidade de cada país reforçar os investimentos nas respectivas Forças Armadas, doptando-as de capacidades para enfrentar os desafios que as realidades actuais impõem.
Na presença do Presidente egípcio, Mohamed Zaki destacou a actualização das Forças Armadas, mediante a modernização dos meios e equipamentos militares, como ponto de partida para a constituição de exércitos fortes e capazes para fazer face a qualquer eventualidade.
Acto contínuo, abordou a necessidade de cooperação e intercâmbio de conhecimento entre as diferentes Forças Armadas, oportunidade que o presente evento pode proporcionar, durante os quatro dias de exposições, que serão intercaladas com palestras e conferências, em diferentes painéis, além de serem assinados acordos para aproximar as indústrias de Defesa dos países participantes.
A delegação angolana ao evento, que integra os brigadeiros José Catumbela e Lourenço Bundi, afectos ao MINDENVP e às Forças Armadas, além do Coronel José Pedro Mugimbo, Adido de Defesa de Angola no Egipto, vai internacionalizar a experiência do sector de Defesa do país, desde a fundação das suas primeiras forças regulares, as extintas FAPLA, em Agosto de 1974, cuja dimensão sócio-histórica inclui a capacidade combativa e organizativa, que é reconhecida até aos dias actuais, particularmente em África.
No âmbito do evento, que congrega 22 países de África e do mundo, incluindo Alemanha, França, EUA, Brasil, Itália, Coreia do Sul, Roménia, China, Turquia e Egipto, a delegação angolana visitou, ainda ontem, os pavilhões destes três últimos Estados, que expõem os potenciais da Indústria de Defesa, abrangendo as áreas de Comunicação e Mobilidade, Têxtil, Aeronáutica, Naval e Tecnológica, entre outras.
A agenda da delegação angolana ao evento reserva encontros com entidades oficiais, governamentais e empresariais de diferentes países.
A 2ª Exposição Internacional de Indústrias de Defesa, considerada a maior Feira de produtos e serviços de Defesa de África, realizada no Cairo, República Árabe do Egipto, decorreu de 29 de Novembro a 2 de Dezembro de 2021, com a participação de 400 expositores de mais de 50 países.
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