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Angola tem dado passos firmes no campo das energias renováveis, elogiou, terça-feira, em Luanda, a secretária de Estado para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, para quem é ainda fundamental um maior engajamento de todos os sectores neste processo.
Paula Francisco Coelho destacou ainda, na Conferência Internacional sobre Energias Renováveis e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, realizada terça-feira, em Luanda, com especialistas angolanos e internacionais, que, por orientação do Presidente da República, João Lourenço, foi criada uma comissão multissectorial para responder aos principais problemas ligados ao sector do ambiente.
A comissão, explicou, vai trabalhar tendo em conta os principais pilares do desenvolvimento nacional, para o programa de governação 2022/2027.
A realização da conferência, adiantou, vai permitir ter uma ideia sobre a transversalidade e o posicionamento de Angola, dentro da região da África Austral e da Comunidade de Língua Portuguesa, quanto à questão do meio ambiente.
"É preciso reconhecer o potencial do país no domínio da biodiversidade. Agora vamos focar a atenção no Mercado de Crédito de Carbono, para que Angola possa contribuir mais na implementação de políticas internacionais sobre a redução dos gases de efeito estufa”, sublinhou.
Angola, através de acções concretas, tem tomado medidas para favorecer a operacionalidade das principais políticas ligadas às alterações climáticas, biodiversidade e a degradação ambiental.
"As alterações climáticas são um problema mundial, que tem afectado vários países. Por isso, a salvaguarda da biodiversidade e de ecossistemas têm sido metas de todos os Governos. Muitos dos problemas ambientais estão a tornar o mundo num lugar perigoso para se viver. No entanto, a chave para resolver os problemas está nas mãos de todos”, disse.
Durante o encontro, Paula Francisco Coelho alertou ainda os participantes para a diminuição da capacidade regenerativa dos recursos naturais, assim como o aumento significativo de fenómenos ambientais, como a seca, as cheias e os ciclones, cujas consequências afectam a todos.
A conferência internacional, uma iniciativa da empresa Eco-eficiência, contou com especialistas de Angola, assim como outros de referência, vindos do Brasil, Portugal e Espanha.
Alertas e recomendações
A produção energética nacional, defendeu a secretária de Estado, é uma realidade hoje em Angola, que depois de dez anos ainda continua a crescer. Porém, pediu maior atenção ao sector, no sentido de se garantir o sustento regular da área.
O país, sublinhou, vai continuar a trabalhar em projectos para a inversão dos ciclos combinados, de maneira a poder aproveitar do gás que provém da extracção do petróleo para gerar energia, ao invés de o desperdiçar.
Embora os desafios ainda sejam enormes, admitiu, o Executivo pretende elaborar uma estratégia nacional mais actuante no domínio das alterações climáticas. "A ideia é ter um documento capaz de ajudar na obtenção das metas do desenvolvimento para uma Angola mais sustentável”. O referido documento, explicou, serviria como instrumento para que se cumpra com as exigências que se impõem quanto à redução da produção de carbono.
A redução dos gases de efeito estufa, considerou, é fundamental e um passo significativo na melhoria dos projectos e legislações inseridas numa Estratégia Nacional.
A Secretaria de Estado considera importante haver maior cooperação, com outros organismos do Estado, para se encontrar soluções conjuntas, quanto à educação e à consciencialização ambiental, assentes nos pilares da cidadania e no progresso de mais espaços verdes.
Importância do encontro
A realização de encontros, como a conferência, adiantou, permite ter uma noção mais ampla das áreas imediatas que precisam de intervenção, assim como identificar os problemas emergentes.
O parecer dos especialistas convidados, disse, ajuda, ainda, a compreender os efeitos das alterações climáticas e encontrar soluções mais adequadas ao desenvolvimento sustentável.
"A utilização de energias limpas, a conservação das florestas são temas actuais que precisam ser debatidos com frequência”, destacou, além de alertar para a importância da criação de medidas mais activas para a redução do dióxido de carbono, uma forma de regular o ciclo das chuvas.
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