Desporto

Santa Rita e Desportivo da Huíla recitam pouca beleza no ataque

Valódia Kambata

Jornalista

O Santa Rita de Cássia empatou com o Desportivo da Huíla a um golo, em jogo disputado ontem, no Estádio 4 de Janeiro, na cidade do Uíge, referente à nona jornada do Girabola.

21/12/2023  Última atualização 10H55
Equilíbrio dominou o desafio desde os primeiros minutos do jogo © Fotografia por: EDUARDO PEDRO | edições novembro

A jogarem casa, os católicos partiram para cima do adversário nos primeiros minutos, numa clara intenção de chegar ao golo até aos quinze minutos do desafio. Mafuta, à entrada da grande área, deu o primeiro sinal com remate forte defendido por Ndulo. O guarda-redes dos forasteiros fez a leitura precisa do avançado contrário.

Volvidos cinco minutos, foi a vez de Dias assistir Bayala que não soube dar sequência ao lance de belo feito. O caudal ofensivo perdurou até Paulo Torres tirar as lições do catecismo.

Mais experiente em campo, a equipa proveniente da província da Huíla reorganizou-se com rapidez e estancou a força ofensiva dos anfitriões. Com mais confiança, os militares da Frente Sul arrumaram as baterias e partiram para o ataque e chegaram ao primeiro golo do jogo. Assistido por Baby, Malamba II passou pela defesa adversária, rematou e assinou o livro de festejos, aos 15 minutos.

A estratégia dos forasteiros incidiu no recuo, após a marcação de golo, e entregou a iniciativa de jogo aos donos do campo. Porém, os católicos do Uíge procuravam sair sempre rápido para o ataque, mas de forma atabalhoada e sem a concentração desejada para atingir o alvo.

Aos 41 minutos, numa jogada bem conduzida por Mafuta, assistiu Jaime à entrada da grande área e, sem meias medidas, rematou forte e bateu o "keeper" Ndulo. Estava reposta a igualdade no jogo. Com este resultado, as equipas foram ao intervalo.

No reatamento, Santa Rita de Cássia e Desportivo da Huíla apresentaram a mesma disposição e a vontade de conquistar os três pontos. À semelhança da primeira parte, os donos de casa assumiram as rédeas do desafio, mas sem prejuízo à equipa militar.

Insatisfeito, Karanga levou os huilanos a importunar a baliza contrária com remates fortíssimos que obrigou Ndulo a fazer uma defesa espectacular. Se o banco dos forasteiros já festejava o golo de consagração, no dos católicos a apreensão tomou conta dos corações.

O jogo desenrolou sem mais factos de realce, pois as duas agremiações defenderam o resultado até ao apito final. O acordo de cavalheiros vincou nos objectivos definidos para o jogo.

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