Em declarações ao Jornal de Angola, Sakananu Wampitila garantiu que pretende continuar a trabalhar, tendo revelado que o processo criativo para a produção das obras expostas foi influenciada pelas mudanças na época da pandemia. "Aconteceram várias mudanças, mas a natureza manteve o seu estado”, afirmou o artista.

Na cerimónia de inauguração da exposição, que aconteceu na passada quinta-feira, a dupla de curadores afirmou que representa a legitimação do trabalho de Sakananu, nesta que é a primeira exposição individual do artista.

João Vigário, director do Palácio de Ferro, valorizou o trinómio: artista, espaço cultural e mecenas. Todos agradeceram o apoio do patrocinador oficial, Tecnovia, que quer estar mais presente nas artes. 

Na exposição podem ser apreciadas obras como: "Caçador de Sonhos”, "A Bailarina da Avenida dos Destinos”, "Heróis da Vida”, "Velocistas”, "A Mágica do Amor”, "Lugarejo” e outras, da quais o artista reaproveita ferro velho transformando o lixo em obras de luxo.

Sakananu Wampitila nasceu em 1988, no município da Damba, província do Uíge. Actualmente, o artista plástico reside e trabalha na província de  Luanda, no bairro Benfica, Zona Verde 2. Fez os seus estudos primários e secundários na República Democrática do Congo, sendo certificado entre 2016 e 2017, pela Academia de Belas Artes de Kinshasa, na especialidade de escultura.