Política

Sacerdote defende educação continuada sobre cultura de paz

O padre Sérgio Kassinda Chivava defendeu, segunda-feira, na cidade do Cuito, capital da província do Bié, a contínua educação da sociedade sobre a cultura da paz, para o reforço da preservação da estabilidade política e social no país.

02/04/2024  Última atualização 07H20

O religioso teceu estas  palavras durante uma palestra subordinada ao tema "O papel da sociedade civil na promoção da cultura de paz e na redução da violência e crimes”, actividade que marcou a abertura das jornadas comemorativas dos 22 anos de Paz e Reconciliação Nacional em Angola, a assinalar-se no próximo dia 4.

Na sua dissertação, o prelado disse que a preservação da paz é uma tarefa de todos os angolanos, quer dos governantes, quer dos governados.

Este papel, na sua opinião, não deve ser relegado apenas para as escolas, mas assumido pelas organizações sociais, incutindo na mentalidade dos seus membros os valores essenciais que contribuem para o desenvolvimento harmonioso da sociedade.

A cultura da paz, baseada no absenteísmo ao crime e a não violência, disse, deve ser aprendida a partir das famílias, que desde cedo devem ensinar os filhos sobre o respeito aos outros, o espírito de trabalho, o sacrifício, o sentido de protecção do bem comum e da não vandalização do património público.

A vice-governadora para os sectores Político, Económico e Social, Alcida de Jesus Camatele Sandumbo, que procedeu à  abertura das jornadas comemorativas do 4 de Abril, destacou a paz como um bem comum que proporciona o desenvolvimento socioeconómico, cultural e político.

As jornadas decorrem sob o lema "Juntos pelo crescimento inclusivo do país” e encerram no dia 27. Durante este período, a nível da província do Bié, serão realizadas diversas actividades, nomeadamente um culto ecuménico, feiras literárias de orientação social e jurídica, workshop, entre outros.

Angola celebra 22 anos de paz e reconciliação nacional efectiva, alcançada pelos angolanos sem intervenção estrangeira a 4 de Abril de 2002, na sequência dos Acordos do Luena, no Moxico.

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