A Amnistia Internacional (AI), organização de defesa dos direitos humanos, declarou que os responsáveis pelo assassinato de mais de 20 crentes, incluindo várias mulheres e crianças, ocorrido domingo último, na Igreja Católica São Francisco, em Owo (Sudoeste do país), devem responder pelos actos diante da Justiça, noticiou a Panapress, citando fonte oficial.
A ONU pediu mais “avanços” na aplicação do acordo de paz de 2018 no Sudão do Sul, após os recentes obstáculos e adiamentos em várias questões-chave, e alertou para a necessidade de garantir ajuda humanitária à população.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pretende ver a Rússia responsabilizada financeiramente pelos danos que as Forças Armadas estão a infligir na Ucrânia, desde o início da invasão, salientando as cidades transformadas em ruínas pelos ataques russos.
O governante sublinhou esta sexta-feira que a Rússia deve pagar por cada casa, escola, hospital e negócio que destruir.
E defendeu que deve ser criado um mecanismo legal para que todos os que sofreram com as ações da Rússia possam receber uma compensação.
O chefe de Estado da Ucrânia salientou que, esta sexta-feira, o Exército russo disparou um míssil na região de Kharkiv, no nordeste, que destruiu um centro cultural em Lozova.
Mais cedo, através de uma mensagem na rede social Telegram, o Presidente ucraniano afirmou que "os ocupantes [russos] identificaram a cultura, a educação e a humanidade como seus inimigos", contra os quais "não estão a poupar mísseis".
Segundo o chefe de Estado ucraniano, o ataque resultou em sete feridos, incluindo uma criança.
Os ataques russos também atingiram as cidades de Odessa, no sul, Poltava, no leste, e Zhytomyr, no oeste, sublinhou, no seu discurso diário em vídeo, dirigido à nação.
Na região do Donbass, no leste da Ucrânia, onde os ataques russos estão concentrados, as forças de Moscovo transformaram as cidades de Rubizhne e Volnovakha em ruínas, tal como fizeram em Mariupol e estão a tentar fazer em Severodonetsk, alertou Volodymyr Zelensky.
As autoridades ucranianas tinham divulgado esta sexta-feira que pelo menos 13 pessoas morreram numa ofensiva militar lançada na quinta-feira pelas forças russas, numa tentativa de tomar o controlo de duas cidades na província de Lugansk.
O chefe da administração militar regional de Lugansk, Serhiy Gaidai, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que "o inimigo está a realizar uma operação ofensiva nas áreas de Lisichansk e Severodonetsk" e salientou que "em toda a região de Lugansk há mais de 60 casas destruídas".
As cidades de Severodonetsk e Lisichansk estão localizadas na província de Lugansk não controlada pela autoproclamada República Popular de Lugansk e é um dos principais alvos das forças russas.
A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de Fevereiro, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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