O secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Rui Carreira, considerou, nesta sexta-feira, no Namibe, inadiável o relançamento e modernização do Corredor do Namibe para a promoção de um ambiente de negócios sustentáveis na região.
Rui Carreira demonstrou essa intenção na abertura do primeiro Fórum sobre Cadeia de Valores do Porto do Namibe, realizado por ocasião dos 70 anos de existência desta importante infra-estrutura da província e da Região Sul.
O governante ressaltou que Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 perspectiva um sector de Transportes sustentável que actue como catalisador do crescimento económico, da competitividade, mobilidade dos cidadãos e da integração regional, quando referiu sobre a "necessidade urgente” do relançamento do Corredor do Namibe, que tem como ponto de partida o Porto do Namibe.
Na ocasião, o secretário de Estado presentou ainda o plano de relançamento da cabotagem sul que tem sido objecto na intenção do ministério dos Transportes como forma de reduzir as assimetrias regionais, salientando que os intervenientes da Cadeia-de-Valor do Porto do Namibe, com destaque para o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes que se pretende modernizar para estar à altura dos investimentos em curso por desempenharem um papel fundamental na perspectiva de um ambiente de negócios sustentável da região.
O plano, prosseguiu é conectar os centros de produção e posteriormente o norte da Namíbia e os países encravados, e levar os actuais padrões operacionais dos portos a nível mundial e regional, com recurso a tecnologias, item considerado fundamental para a eficiência e competitividade portuária.
O Porto do Namibe foi inaugurado em 1954, tendo sido concebido para impulsionar o desenvolvimento económico da região Sul do país e tem desempenhado um papel fundamental como um dos principais portos do país, já na qualidade do terceiro maior Porto dentro do contexto da indústria portuária de Angola.
Participam no evento representantes dos ministérios governamentais a nível central e local, financiadores (Fundo de Garantia de Crédito, Fundo Activo de Capital de Risco de Angola e Fundo Soberano de Angola e representantes da Banca Comercial), câmaras de comércio e associações empresariais, bem como embaixadas e organismos internacionais, operadores privados dos subsectores marítimos, portuários e logísticos, e governadores das províncias do Cuando Cubango, Cunene, Huíla e Namibe.
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