O festival de Hip Hop Gospel levou ao palco do Palácio de Ferro, em Luanda, mais de 15 artistas e grupos do estilo gospel, que proporcionaram aos espectadores momentos ímpares com as rimas evangélicas.
A primeira edição do festival, realizada na tarde do último domingo, começou com o grupo Da Soul Djazz, que se fez acompanhar com a banda composta por um quarteto de instrumentistas, nomeadamente, Simão Rodrigues (guitarra), Cesário Martins (baixo), Araújo Mendonça (piano) e Tonilson Freitas (bateria), que interpretaram temas como "Nele Confio”, "Ébenezer” e "Pela Fé”.
Um outro momento, que deixou o público em êxtase, foi a performance da banda Prag Family, um movimento do hip hop feminino, constituído pelas artistas Leilou, Saz B e Delmar Djuf, que animou o festival com as músicas "Alerta”, "Mulher” e "Não Julgues”.
Passou ainda pelo palco Íris Silva "Airone”, que interpretou quatro temas da sua autoria, nomeadamente "Bondade”, "Deus em Todos”, "Sempre cuidou de Mim” e "Passito”. O cantor do estilo rap Leo B fez vibrar, igualmente, a plateia com as canções "Deus é Pai” e "Sai”.
Judelma Namuro, uma outra artista do movimento hip hop, levou como proposta uma spoken word (poesia falada), e prosseguiu com os temas "Declaração” e "O céu Sabe”. A glorificação a Deus continuou nas vozes dos artistas Rafael, Jecrul, Ibamzelo Ya Muvo, Alaridos, Daul Pedro, Silva MG, Leila, Simão Katala, Brejonel, Armando e Anderson Soares.
Uma maior qualidade
O porta-voz do grupo Da Soul Djazz, Edson Lima, disse, em declarações ao Jornal de Angola, que nos últimos anos a música evangélica tem vindo a ganhar espaço no mercado nacional.
Hoje, referiu, existe uma maior qualidade nos fazedores do estilo gospel, em particular o hip hop.
A música, sublinhou, deve ser boa, porque o público precisa de consumir um produto com qualidade. "As composições das rimas evangélicas têm crescido de forma significativa, e isso demonstra que os seus precursores, para além da espiritualidade, têm trabalhado para melhorar as técnicas de composição”, disse.
E isso, continuou, ajuda na expansão do gospel e desta forma se pode estar ao nível dos outros estilos musicais produzidos no mercado nacional. Para a artista Airone, é sempre uma honra cantar para Deus, porque através da música se consegue fazer um trabalho de evangelização. "Com esse concerto tive a oportunidade de comunicar através da arte aquilo que é a visão do Cristianismo, que é amor ao próximo e uma maior aproximação ao Criador”, ressaltou.
O festival hip hop gospel, argumentou, tem uma grande importância para a massificação e o desenvolvimento do rap gospel a nível nacional.
Um projecto desafiador
O mentor do projecto "Hip Hop Gospel”, Rui Last Man, ressaltou que tem sido uma experiência desafiadora, mas o que se pretende é fomentar a música gospel como forma de manifestação artística e cultural.
Para promover o estilo, referiu, escolheram-se três modalidades, com realce para o rap gospel, a música infantil e a feminina. "Com o relançamento do festival queremos expandir mais o Evangelho por via da palavra cantada”, disse. O grupo Coral Noemi foi a proposta da segunda edição do "Palco Gospel”, que aconteceu, no domingo, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.
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