Economia

Revista norte-americana divulga potencial económico de Angola

Yola do Carmo

O potencial económico de Angola no domínio dos transportes, portos e caminhos-de-ferro, telecomunicações, banca e petróleo são destaques na edição da revista norte-americana “Newsweek”, divulgada sábado.

10/03/2024  Última atualização 09H15
Porto do Lobito é um importante vector para a dinamização da economia pelo Centro e Sul © Fotografia por: Edições Novembro

Os ministros dos Transportes, Ricardo de Abreu, e das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, capitaneiam um "team” de entrevistados da publicação da edição impressa e digital.

Aos governantes juntaram-se o PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas, o PCE do Banco BIC, Hugo Teles, o PCA da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), José Gualberto de Matos e o presidente da Associação Angolana de Bancos, Mário do Nascimento. Também foram entrevistados a CEO da MSTelecom, Felisberta Martins de Jesus, o presidente da Teleservice, José Figueiredo; Marlene Costa, presidente da ACREP SA; Msuega Tese, director executivo da ISA – Integrated Solutions Angola, além de Ulanga Gaspar Martins, CEO da Poliedro.

Nas cinco páginas dedicadas a Angola e aos desafios crescentes em vários sectores, o ministro dos Transportes, Ricardo d’ Abreu, acompanhado do PCA do Porto do Lobito inauguram a secção "Angola” com a abordagem sobre as metas e desafios para a criação de um sector dos Transportes atractivo.

O ministro destaca as projecções com o Aeroporto Internacional António Agostinho Neto, projectado para 15 milhões de passageiros. Infra-estrutura que busca ajudar a impulsionar a economia angolana e transformar a aviação civil num contribuinte económico significativo.

Já o PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas, não tem dúvidas que a infra-estrutura deve ser encarada como uma porta de entrada estratégica para dinamizar o Corredor do Lobito e desenvolver Angola e toda a região Austral africana.

Na edição que destaca a Inteligência Artificial (IA), o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, reitera ser aposta do Governo levar o acesso à Internet às zonas mais rurais e remotas do país, acção que visa garantir a inclusão digital em todo o território.

Para isso, segundo Mário Oliveira, introduziu-se uma série de projectos que visam fornecer serviços gratuitos de Internet às comunidades de todo o país e fizeram-se grandes investimentos na digitalização da Administração Pública.

"Agora muitos serviços podem ser acedidos através da Internet, beneficiando pessoas e empresas”, disse.

Mesmo nesse segmento das TIC, também manifestaram plena integração aos desafios de  desenvolver Angola os presidentes da administração das empresas MSTelecom e Telservice.

Felisberta Martins de Jesus disse que a MSTelecom destaca a evolução tecnológica fruto de investimentos do Governo e também de privados. O efeito imediato foi na evolução da empresa de operador de telecomunicações para as TIC.

Por sua vez, José Figueiredo, da Teleservice, apresenta a empresa de se-

gurança privada, que trabalha com uma série de clientes de alto nível, como tendo investido no futuro, através da formação da próxima geração de trabalhadores qualificados.

A empresa conta com mais de 5.000 trabalhadores e 100 por cento angolano, o que é orgulho dos gestores.


Banca e petróleo avançam com inovações tecnológicas

O presidente da Associação Angolana de Bancos, Mário do Nascimento, e o presidente do Conselho de Administração do Banco BIC, Hugo Teles, são os rostos da banca angolana no dossier.

Mário do Nascimento, da ABANC, apresentou a banca como dos sectores em Angola, provavelmente, mais bem organizado e regulamentado.

Já Hugo Teles, do Banco BIC, disse que à medida que se adoptam sistemas de pagamento digital, cartões sem contacto e terminais de pagamento WiFi, a integração perfeita com segurança e experiência do usuário de alto nível torna-se fundamental.

José Gualberto de Matos, CEO da EMIS, afirma que, nos últimos dois anos, o Governo angolano instituiu uma nova lei sobre sistemas de pagamentos que a alinha com as melhores práticas observadas na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.

A presidente da ACREP SA afirmou que desde o fim da pandemia da Covid-19, a economia do país tem desfrutado de um rápido crescimento, à medida que uma série de indústrias passaram por uma transformação significativa e abraçaram a modernização e a inovação.

Já Msuega Tese, director executivo da ISA, lembra que "um número crescente de organizações em Angola está a automatizar tarefas para aumentar a eficiência e reduzir custos. Isso requer uma infra-estrutura de TI robusta”.

Já Ulanga Gaspar Martins, da petrolífera Poliedro, reconheceu a dependência do desenvolvimento ao sector petrolífero, razão que abre sempre excelentes perspectivas à empresa, uma vez actuar em três segmentos da actividade petrolífera (Upstream; Logística e lapidação). A empresa, de acordo com o gestor, também acumula a perspectiva de elevado optimismo coma  recente aquisição de 40 por cento da Sonansurf, para providenciar serviços e logística marítima.

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