Economia

Reservas do Banco de Moçambique estão no “limite"

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Economistas moçambicanos disseram, esta terça-feira, que a decisão do Banco de Moçambique de deixar de comparticipar a factura de importação de combustíveis é sinal de que as suas reservas estão no “limite” e pretende travar o desequilíbrio da balança de pagamentos.

06/06/2023  Última atualização 16H58
© Fotografia por: DR | ARQUIVO

"O país está a usar as reservas para poder conseguir manter aquilo que é a taxa de câmbio e, neste momento, o banco central já não pode fazer isso, nós estamos no limite das nossas reservas”, disse a economista e pesquisadora do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental (ONG), Estrela Charles. 

A responsável assinalou que o volume de reservas que está neste momento na posse do banco central cobre, no máximo, três meses e não pode estar abaixo deste tecto.

"O banco central iniciou o ano de 2022 com reservas internacionais líquidas suficientes para a importação [de bens e serviços] de seis meses”, mas entre finais de 2022 e início de 2023. 

Todavia, ficou com recursos aptos para suportar até três meses de importações, no máximo, acrescentou a economista, citada pela Lusa.

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