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A Reserva Estratégica Alimentar (REA) prevê atingir, este ano, cerca de 500 mil toneladas de produtos diversos como stock mínimo, fruto do programa de fomento da produção nacional, informou ontem, em Luanda, o presidente da Comissão Executiva do Entreposto Aduaneiro.
Eduardo Machado, que apresentou o estudo sobre "O Impacto da Reserva Estratégica Alimentar (REA) no Comportamento dos Preços da Cesta Básica”, realçou que o stock inicial quando a reserva foi operacionalizada, cifrou-se em cerca de 354 mil toneladas, tendo aumentado no ano seguinte.
Destacou que fruto do programa de fomento da produção nacional traçado pelo sector, a importação será accionada apenas para equilibrar o mercado, ou quando a procura suplantar a oferta.
O gestor frisou que o stock alimentar está num dos melhores momentos, numa altura em que a reserva alimentar deve ser constituída pelo excedente da produção nacional.
"A reserva não deve concorrer com a procura do produto que o mercado necessita”, explicou, tendo sublinhado que por forma a aumentar e garantir os produtos, o sector aguarda pelas colheitas.
No primeiro ciclo da campanha agrícola 2022/2023, a REA comprou aos produtores cerca de 180 mil toneladas.
"Estas acções estão enquadradas no programa de fomento da produção, onde a REA entrega aos produtores insumos e assistência técnica para produzirem este volume e depois compramos”, informou.
Quanto à produção de arroz, o Entreposto Aduaneiro estima colher 1.500 toneladas, como resultado da produção de algumas produções familiares inscritas (num total de 60 mil) e que recebem apoios com insumos e têm desde já cliente para vender a referida colheita.
"Acreditamos que as 1.500 toneladas de arroz poderão servir para o crescimento da oferta nacional”, apontou.
No segundo ciclo, o Entreposto Aduaneiro tem previsto a colheita de mais 40 mil toneladas de milho, 20 mil de feijão, 1.000 de algodão, 4.000 de soja e 1.050 de trigo.
Desde a operacionalização da REA, em Novembro de 2021 até Dezembro do ano passado, foram movidos no circuito mais de 500 milhões de dólares, que serviram para a aquisição de cerca de 640 mil toneladas de produtos diversos, para garantir o stock e abastecer o mercado.
"O valor movimentado em 2022, feita essa validação hoje no mercado, o montante pode ser diferente, porque o resultado depende muito do custo do mercado nacional e internacional”, frisou, destacando que, este processo, é feito para aumentar a oferta dos produtos no mercado, que naturalmente ajudam a regular o preço.
Quedas nos produtos
O estudo sobre "O Impacto da Reserva Estratégica Alimentar no Comportamento dos Preços da Cesta Básica”, realizado de Março de 2022 a Março de 2023, os preços do comércio a retalho caíram 28,5 por cento.
Segundo a pesquisa, os produtos que mais baixaram de preço foram a fuba de bombó, que registou uma queda de 96 por cento, o milho (43 por cento) e o peixe seco (35,6 por cento).
O estudo, apresentado pelo especialista em estudos de mercado Francisco Rodrigues, realça que os preços no segmento do comércio a grosso caíram 31,3 por cento. Os produtos que mais contribuíram na queda foram a fuba de milho, com 46,9 por cento, de bombó (41,5 por cento) e o óleo alimentar (42,5 por cento).
Quanto aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram uma quebra acentuada na variação mensal do IPC, tendo passado de 1,74 por cento em Março de 2022, para 0,79 por cento em Março deste ano, o que representa uma quebra superior a 50 por cento. Os estudos em causa foram realizados em seis províncias do país, e Benguela é a província com preços mais baixos e Luanda com preços mais altos.
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