Sociedade

Reiterada a aposta na formação dos efectivos para reforçar a ordem e a tranquilidade públicas

O ministro do Interior reiterou, quarta-feira, em Luanda, a aposta contínua na melhoria das condições de trabalho, formação e capacitação dos quadros, incremento de infra-estruturas, bem como na aquisição de meios técnicos, equipamentos especializados e residências para os efectivos, visando o reforço da segurança e tranquilidade públicas.

01/03/2023  Última atualização 07H00
Ministro Eugénio Laborinho garantiu o compromisso de se continuar a trabalhar no processo de modernização da Polícia © Fotografia por: Edições Novembro
Eugénio Laborinho, que falava no acto central do 47º aniversário da Polícia Nacional, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais Osvaldo Serra Van-Dunen, defendeu diálogo permanente com as comunidades, no âmbito do policiamento de proximidade, bem como o reforço da cooperação com os órgãos de defesa e segurança, para a manutenção da ordem e tranquilidade públicas.

"Reafirmamos o nosso compromisso de continuar a trabalhar no processo de modernização da Polícia Nacional e na valorização dos quadros, sobretudo os jovens, a fim de corresponderem aos desafios internos e externo, considerando os compromissos internacionais assumidos por Angola, no domínio da defesa e segurança”.

Acrescentou que, ao longo dos 47 anos de existência da Polícia Nacional foram formados muitos quadros, construídos comandos, esquadras, postos policiais e unidades, adquiridos meios e equipamentos modernos, para o reforço da capacidade operativa, acomodação dos efectivos e criação de melhores condições sociais. 

"O resultado no asseguramento de grandes eventos, como cimeiras internacionais, visitas de Chefes de Estado e eleições gerais demonstram a capacidade e competência dos órgãos do Ministério do Interior, no geral, em particular a Polícia Nacional, projectando a imagem de Angola como um país seguro, acolhedor e preparado para todos os desafios”, disse o ministro Eugénio Laborinho. 

Acrescentou que a Polícia Nacional ganhou dignidade constitucional e granjeou, por mérito próprio, o respeito e a confiança dos cidadãos e de outras polícias a nível da região e do mundo. "No âmbito da cooperação regional e internacional, a Polícia Nacional formou efectivos de Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, Guiné Bissau, Namíbia, Zâmbia, Guiné Equatorial, Congo Democrático, Congo Brazzaville e República Centro Africana, além de participar em exercícios e acções de manutenção de paz em alguns países”.

Explicou que, apesar destes ganhos, no actual contexto sociopolítico, os desafios são crescentes e dinâmicos, fazendo com que o cidadão exija e reclame, cada vez mais, por um país mais seguro, onde o seu património, direitos e garantias fundamentais sejam respeitados. 

"Reconhecemos que muitos efectivos nas sedes provinciais, municipais, comunais, distritos, bairros, aldeias, nas fronteiras e nos locais mais recônditos deste país trabalham com sacrifício e espírito de entrega, em prol da segurança das comunidades, mesmo em precárias condições de aquartelamento, de trabalho e sociais, o que nunca constituiu motivo de inibição no cumprimento das suas missões diárias”, disse o ministro do Interior. 

Segundo Eugênio Laborinho, a solução dos problemas de segurança pública deve ser da responsabilidade de todos, organismos do Estado, famílias, comerciantes, organizações sociais, religiosas, políticas, desportistas e culturais.

Sublinhou ser importante aprimorar, diariamente, a aptidão dos efectivos, observando os princípios elementares de actuação policial, como ética e deontologia, bem como a educação patriótica e o respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos. 

Deu a conhecer que, nos últimos três anos, foi promovido um número considerável de efectivos da Polícia Nacional, há vários anos sem progressão na carreira, processo que, garantiu, vai prosseguir. 

Segurança pública

O comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, garantiu que a situação de segurança pública do país tem evoluído positivamente, propiciando um clima satisfatório de ordem e tranquilidade públicas aos cidadãos.

O comissário-geral aconselha os efectivos a redobrarem os esforços para se evitarem crimes violentos, como homicídios, violações, assaltos em residências e na via pública, com maior incidência em bairros periféricos das principais cidades.

Arnaldo Carlos fez saber que a sinistralidade rodoviária ainda é um mal que afecta os cidadãos por ceifar muitas vidas e defendeu a realização de mais operações de sensibilização dos automobilistas e peões no sentido de respeitarem o Código de Estrada e atravessarem as ruas em locais apropriados. 

Condenou o desrespeito e afronta às autoridades, sob pretexto do exercício de cidadania. 

 


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