Coronavírus

Reino Unido prevê abranger todos os adultos até Agosto

O Governo britânico anunciou ontem que pretende dar a todos os adultos a primeira vacina contra a Covid-19 até 31 de Julho, um mês antes da data prevista.

23/02/2021  Última atualização 06H00
© Fotografia por: DR
Os novos objectivos ontem anunciados prevêem, também, que todas as pessoas com mais de 50 anos ou com determinadas doenças tenham sido vacinadas até dia 15 de Abril, ou seja, duas semanas antes do prazo inicial, que era 1 de Maio, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
As farmacêuticas que produzem as duas vacinas que os britânicos estão a utilizar-Pfizer e AstraZeneca-tiveram problemas de distribuição para o mercado europeu, mas o Governo britânico diz ter a situação resolvida.

Nós agora pensamos ter fornecimento suficiente" para acelerar o plano de vacinação previsto para o país, afirmou ontem o secretário de Estado inglês Matt Hancock, citado pela AP. O país contabilizou até ao momento mais de 120 mil mortes associadas à Covid-19, o valor mais elevado da Europa.
Mais de 17,2 milhões de pessoas, o que equivale a quase um terço dos adultos do país, já recebeu a primeira de duas doses da vacina, no âmbito da campanha de vacinação que começou a 8 de Dezembro do ano passado.

Na Inglaterra, o Governo decidiu espaçar até 12 semanas o período entre a primeira e a segunda doses da vacina, com o objectivo de conseguir proteger parcialmente mais gente.
A opção tem sido criticada por alguns países e pela própria Pfizer, que diz não ter dados suficientes que suportem o adiamento da segunda vacina, mas tem sido apoiada por cientistas locais.

As notícias sobre a actualização do plano de vacinação surgem depois de o Primeiro-Ministro Boris Johnson ter estado reunido com ministros para finalizar o mapa com as próximas regras de confinamento, que serão anunciadas segunda-feira.
Perante uma nova variante do vírus que se diz ser mais contagiosa e mortal, os britânicos passaram parte do Inverno sob fortes regras de confinamento, que obrigaram ao encerramento de restaurantes, bares, ginásios, cabeleireiros e todas as lojas de comércio não essencial.
Segundo o Governo, a reabertura será lenta, não sendo previsível a reabertura do comércio de bens não essenciais antes de Abril.

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