O continente africano celebra, hoje, pela primeira vez, o Dia da Paz e Reconciliação, na sequência da Declaração da 16ª Sessão Extraordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da UA sobre o Terrorismo e as Mudanças Inconstitucionais de Governo em África, realizada em Maio de 2022, em Malabo, Guiné Equatorial.
Angola assumiu, segunda-feira, a presidência anual africana na Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) durante uma reunião na sede da organização, em Paris (França), com a participação de mais de 40 países africanos.
A liderança da mulher no desenvolvimento de Angola foi realçada no Cairo (Egipto) pelo embaixador de Angola, na República Árabe do Egipto, Nelson Cosme, na abordagem sobre a cooperação bilateral, durante uma entrevista concedida à Rádio Cairo Internacional, no seu serviço em língua portuguesa.
Segundo o diplomata, a mulher em Angola tem um papel primordial no desenvolvimento, sendo que beneficia de políticas que fazem dela um actor principal, intervindo no Governo (28,5%), Parlamento (30%), Judiciário (28,5), e diplomático (22,8), para a definição e concepção de políticas públicas ou privadas.
"Joga igualmente um importante papel na educação e formação da sociedade, por isso, a mulher em Angola não pode ser dissociada de qualquer outra acção que se propaga, em prol do desenvolvimento angolano”, enfatizou.
Acrescentou que Angola tem mulheres que se destacam, quer no desporto (basquetebol, andebol, futebol), quer na moda (Leila Lopes, eleita miss universo 2011), além de outras "heroínas” que se notabilizam ao nível internacional nas categorias de política e cultura.
A propósito da independência nacional, alcançada há 46 anos, disse que após a sua consumação, o país priorizou o capital humano, mediante a formação de quadros, seguido de investimentos em sectores básicos como a saúde, a educação, e as questões de infra-estruturas.
A estratégia de desenvolvimento, baseada nas infra-estruturas, adiantou, passou pela integração das várias províncias, com a criação de condições para a livre circulação, garantindo meios logísticos e infra-estruturas entre as 18 diferentes províncias angolanas, eixo fundamental, e posteriormente criar as bases para a industrialização e desenvolvimento da agricultura para a auto-suficiência alimentar e do agro-negócio.
Relativamente a actividade diplomática no Egipto, informou que Angola pretende tirar melhor proveito na cooperação bilateral, aprofundando a cooperação sul-sul e, desta vertente das relações, ver todas as grandes evoluções que o Egipto tem no domínio da indústria, das infra-estruturas, logística e industria militar, turismo, cultura, particularmente, a preservação dos museus, além de outros sectores, como a formação.
Para isso, adiantou, tem sido preocupação que sejam finalizados, rapidamente, os instrumentos de cooperação bilateral, permitir as consultas política regulares, a parceria institucional pública, mas também privada, é esta a prioridade da Missão Diplomática de Angola no Egipto.
Na entrevista, abordou também o processo democrático em Angola, referindo que o alcance da paz, em 2002, tem permitido a consolidação e aprofundamento da democracia, através dos debates francos e abertos entre as várias forcas políticas representadas na Assembleia Nacional, que contribuem para execução do programa de Governo.
"Mas há uma convivência democrática e um debate livre, entre os partidos”, realçou o embaixador Nelson Cosme, afirmando que durante os 20 anos de paz, Angola teve um crescimento notável, a semelhança do Egipto, em termos de habitação, novas cidades, novas escolas, universidades, um crescimento que o Executivo tem estado a criar, para que isso possa ter um reflexo na melhoria das condições de vida do povo angolano.
Abordou igualmente a importância do Egipto, pelo seu papel político e diplomático, mediação e estabilidade da região do Médio Oriente, além de ser historicamente conhecido como "Berço da civilização”.
Sobre o papel de Angola, realçou a sua importância, afirmando que tem uma grande importância no processo da integração regional da África Austral e África Central. Actualmente, Angola, não só preside a Conferência sobre a Região dos Grandes Lagos, mas também preside a CPLP.
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