Angola teve uma participação activa nas cerimónias em alusão Dia de África, em Portugal, que reuniram na quinta-feira, no Centro Ismaili, em Lisboa, diferentes países africanos.
As mulheres que participaram no 1º Fórum Internacional da Mulher para Paz e Democracia concluíram, sexta-feira, que para a paz e democracia é preciso que o exercício se faça de forma conjunta, onde a figura feminina deve ser vista como parte integrante do processo.
O vice-governador do Zaire para o sector Político, Social e Económico, Afonso Nzolameso, reafirmou, em Mbanza Kongo, o empenho do Executivo na adopção de políticas que visam garantir a dignidade dos antigos combatentes e veteranos da pátria, bem como das respectivas famílias, através da sua inserção nos distintos projectos sócio produtivos, incluindo a melhoria das condições de habitabilidade e o aumento gradual dos subsídios a que têm direito.
Ao falar à margem do acto provincial das comemorações do dia 23 de Março, data da Libertação da África Austral, marcado pela deposição de uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, na cidade de Mbanza Kongo, Afonso Nzolameso, lembrou a necessidade do contínuo reforço da unidade nacional, preservação da paz, consolidação da democracia, bem como da defesa da integridade territorial, como forma de se continuar a honrar a memória daqueles compatriotas que derramaram o seu sangue em distintas etapas da vida do país.
"Depois da conquista da paz, há 21 anos, os angolanos são chamados a caminhar de mãos dadas independente da opção política, da religião ou da naturalidade de cada um,” disse o vice- governador.
O governante frisou que, no espírito solidário com os outros povos, Angola, sob liderança do Presidente da República, João Lourenço, tem sido um actor importante na busca de soluções para os conflitos em África, particularmente na zona Austral do continente e na região dos Grandes Lagos.
"A batalha do Cuito Cuanavale culminou com a independência da República da Namíbia, o fim do regime racista do apartheid, que vigorava na África do sul,” reconheceu Afonso Nzolameso, enaltecendo mais adiante a bravura e tenacidade dos combatentes que, de forma destemida, lutaram em defesa da pátria angolana, sob invasão do exército sul-africano e aliados.
O vice-governador lembrou, ainda, aos presentes no acto que a institucionalização da data foi por iniciativa do Presidente da República, João Lourenço, que propôs aos outros Chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para que o dia 23 de Março fosse celebrado como data de Libertação da África Austral.
Por seu turno, o coordenador do Núcleo das Autoridades Tradicionais do Lumbu (Tribunal Consuetudinário), em Mbanza Kongo, Afonso Mendes, defendeu a necessidade da juventude conhecer cada vez mais a história e os acontecimentos da luta de libertação da Região da África Austral.
"Na batalha do Cuito Cuanavale, muitos militares perderam a vida, quer do lado dos angolanos, quer dos sul-africanos”, disse o ancião Afonso Mendes, que aconselha os jovens a evitarem os insultos, que podem provocar conflitos políticos no país.
A autoridade tradicional defendeu, igualmente, a necessidade dos jovens ajudarem o Governo no combate à vandalização dos bens públicos, uma prática que, geralmente, se associa a esta franja da sociedade, devendo denunciar os seu autores.
"Os jovens devem denunciar todos os cidadãos que insistem na vandalização de bens públicos, para que possam ser punidos”, referiu.
Já o reverendo da Igreja Evangélica Baptista em Angola, Mayenzamene Garcia, também presente no acto, considerou a Batalha do Cuito Cuanavale uma das mais duras e longas ocorridas em solo pátrio, mas vencida pelas FAPLA, apoiadas pelas tropas internacionalistas cubanas.
Mayezamene Garcia incentivou, na ocasião, as novas gerações a procurarem conhecer a história da Batalha do Cuito Cuanavale até ao alcance da paz em 2002. "Os jovens devem dedicar-se, cada vez mais, à formação académica e profissional para que possam contribuir no desenvolvimento sócio-económico do país”, indicou a autoridade tradicional.
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LoginO Memorial Nacional em homenagem às vítimas dos conflitos políticos ocorridos no país, no período entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, com realce para os do 27 de Maio, já conta com verba inscrita no Orçamento Geral do Estado (OGE) deste ano, acto que poderá permitir o arranque da sua construção ainda nos próximos tempos.
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