Coronavírus

Ramaphosa defende acesso rápido e equitativo

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, defendeu ontem o acesso "rápido e equitativo" às vacinas contra a Covid-19 no combate global para superar a pandemia causada pelo novo coronavírus.

24/02/2021  Última atualização 09H34
Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa © Fotografia por: DR
"Para combater a pandemia, precisamos de reunir recursos, capacidades, conhecimento e propriedade intelectual", referiu Ramaphosa, que intervinha numa videoconferência dedicada a promover um plano global de recuperação da doença pandémica.
"É por isso que continuamos a apelar aos líderes mundiais a apoiar a iniciativa Covax para garantir o acesso rápido e equitativo às vacinas Covid-19 para todos os países", afirmou Ramaphosa, acrescentando que "aplaudimos o Presidente francês, Emmanuel  Macron e a União Europeia para quem os países mais ricos deveriam doar 5% das vacinas adquiridas aos países em desenvolvimento".

O Chefe de Estado sul-africano sublinhou que "é importante que os líderes mundiais permitam a transferência de tecnologia médica durante a pandemia", segundo um comunicado divulgado ontem pela Presidência da República sul-africana para assinalar o evento.
"Isso permitirá aos nossos países aumentarem a produção de vacinas e outros produtos médicos, reduzir os preços e melhorar a distribuição para chegar a todos os cantos do mundo", salientou.

Ramaphosa deixou ainda um apelo: "Juntamente com esses esforços para superar a pandemia, devemos trabalhar em conjunto para acabar com a fome, promover a educação, retomar o ensino e proteger o planeta".
"Ao fazermos isso, estaremos a contribuir para uma recuperação justa e inclusiva", frisou. O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou segunda-feira que dez países administraram 75% das vacinas contra a Covid-19 e que 130 não receberam uma única dose.

A África do Sul, que iniciou na semana passada o programa nacional de vacinação, registou nas últimas 24 horas 792 novos casos de infecção por Covid-19, elevando para 1.504.588 o número total de pessoas infectadas pela doença.

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