O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, defendeu hoje que a revolução de 25 de Abril foi construída não só em Portugal, mas também pelas antigas colónias, cujos presidentes se reuniram hoje em Lisboa.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, enalteceu hoje a importância da revolução do 25 de Abril no caminho democrático europeu, recordando que "a Europa de hoje deve muito" à coragem dos então jovens 'capitães de abril'.
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou quinta-feira à noite que os países ocidentais ameaçaram com sanções os Estados africanos que não se alinharam contra a Rússia na guerra na Ucrânia. O Chefe de Estado sul-africano assinalava esta quinta-feira o Dia de África, em Maropeng, onde se situam as grutas de Sterkfontein, consideradas por paleontologistas como o “Berço da Humanidade”, nos arredores de Joanesburgo.
"Não esquecemos o legado terrível e brutal de primeiro ter sido o nosso continente dividido e colonizado por países europeus, apenas para nos encontrarmos mais uma vez como peões num tabuleiro de xadrez durante a Guerra Fria”, declarou.
Ramaphosa afirmou que "não vamos voltar a esse período da história”, acrescentando que a África do Sul "não foi e não será arrastada para uma disputa entre potências globais”. Segundo Ramaphosa, a África do Sul continuará a manter a sua posição de neutralidade sobre a resolução pacífica de conflitos "onde quer que esses conflitos ocorram”. "Guiados pelas lições da nossa história, continuaremos a resistir aos apelos para abandonar a nossa política externa independente e não-alinhada”, vincou o Presidente sul-africano.
No seu discurso, Ramphosa afirmou também que "algumas empresas multinacionais estão envolvidas em condutas inescrupulosas que prejudicam a saúde humana e poluem o meio ambiente”, adiantando que "em muitas partes do continente, as batalhas pelo controlo dos recursos naturais de África estão a alimentar conflitos, instabilidade e terrorismo”. Após as recentes acusações dos Estados Unidos contra Pretória, o Governo sul-africano negou o envio de armas e munições para a Rússia, reiterando a sua posição de "não-alinhamento” no conflito na Ucrânia, após a ofensiva militar desencadeada pela Rússia.
Detido suspeito de genocídio no Rwanda
O suspeito mais procurado do genocídio no Rwanda, em 1994, foi detido quarta-feira, em Paarl, na África do Sul, depois de décadas em fuga, avançou ontem a CNN Internacional. Trata-se de Fulgence Kayishema, que estava em fuga desde 2001, foi detido numa operação conjunta entre as autoridades sul-africanas e as do Rwanda. Fulgence Kayishema é suspeito de orquestrar a morte de mais de 2 mil refugiados tutsis – mulheres, homens, crianças e idosos – na Igreja Católica de Nyange durante o genocídio.
"Fulgence Kayishema esteve em fuga mais de 20 anos. Finalmente ele enfrentará a Justiça pelos crimes que, alegadamente, cometeu", disse o procurador-chefe Serge Brammertz do Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Criminais (IRMCT) aos meios locais. Recorde-se que, cerca de 800 mil tutsis e hutus foram mortos, em 90 dias, em 1994, no Rwanda, neste que ficou conhecido como um dos maiores genocídios do mundo. Além de Fulgence Kayishema, ainda há outros suspeitos em parte incerta.
Entretanto, quatro pessoas que se acredita serem de "origem búlgara" foram mortas a tiros num bairro nobre da Cidade do Cabo, informou a Polícia sul-africana nesta quinta-feira. Um criminoso procurado pela Interpol, Krasimir Kamenov, estava entre as vítimas, segundo fontes judiciais e governamentais em Sófia. O motivo dos assassinatos ainda não está claro. Uma investigação foi aberta.
Segundo fontes judiciais e governamentais em Sófia, Krasimir Kamenov, um criminoso de alto escalão que fez parte da elite do crime organizado búlgaro após a queda do comunismo neste país balcânico, está entre as vítimas.
O homem de 55 anos é alvo de uma notificação vermelha da Interpol por "extorsão, assassinato". O seu nome voltou recentemente aos holofotes na Bulgária depois que promotores anunciaram a abertura de uma investigação sobre ele por vários assassinatos, incluindo o de um ex-chefe de polícia, no final do regime.
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LoginO Presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou ao homólogo do Azerbaijão, Ilham Aliyev, a necessidade do reforço estratégico da segurança na Região do Cáucaso Sul, durante um encontro no Kremlin, no qual acordaram aumentar a confiança e a cooperação mútua.
A presidente da Comissão Europeia defendeu, ontem, na última sessão plenária da legislatura do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, que a União Europeia (UE) está mais forte do que há cinco anos, apesar das "crises de proporções históricas" que enfrentou.
Os Estados Unidos da América aprovaram a prorrogação, por dois anos, da lei que permite monitorar e rastrear as comunicações de estrangeiros sem o seu consentimento, se houver suspeita da existência de actos criminosos ou ligações a grupos terroristas.
O Tribunal Superior de KwaZulu-Natal, na cidade portuária de Durban, rejeitou, ontem, as alegações do ANC de que o Partido uMkhonto weSizwe (MKP) usou, ilegalmente, o mesmo nome e logótipo do antigo braço armado uMkhonto we Sizwe ['A Lança da Nação', em língua Zulu], conhecido desde a fundação, em 1961, por 'MK'.
O Projecto “Dinheiro Digital é Melhor” (DDM) foi apresentado, esta quinta-feira, na província de Benguela pela operadora de telefonia móvel Africell e a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
O Presidente João Lourenço convidou, esta quinta-feira, em Lisboa, os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para honrarem Angola com a sua presença nas comemorações do 50.° aniversário da Independência Nacional, a assinalar-se em Novembro do próximo ano.
O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) realizou, hoje, na província do Huambo, a cerimónia de entrega de 12 motocultivadoras e cinco tractores à cooperativas e associações de agricultores locais.
A provedora de justiça, Florbela Araújo, dissertou, na terça-feira, sobre o papel do provedor de Justiça aos cadetes do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC/PNA).